Open Internacional se encerra com dois recordes das Américas

O Open Internacional de atletismo paralímpico foi finalizado neste sábado (20) com mais dois recordes das Américas. E as marcas expressivas foram atingidas por Zileide Cassiano, no salto em distância da classe T20, para atletas com deficiência intelectual, e Emanoel Oliveira, no arremesso de peso da classe F37. Esses foram os dois últimos dos 13 recordes firmados na pista e no campo do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Lembrando que o primeiro dia da disputa foi na quinta-feira (18).

A evento contou com a participação de 161 atletas. E eles representaram 15 estados do Brasil (AL, AP, CE, DF, ES, GO, MS, PB, PE, MG, PR, RJ, RS, SC e SP). Porém, o Open Internacional de atletismo paralímpico contou também com competidores dos Estados Unidos, Uruguai e Argentina. Esta foi a penúltima competição antes do Campeonato Mundial de Kobe, no Japão, de 17 a 25 de maio. No domingo (28), acontecerá a terceira etapa do Desafio CPB/CBAt, na pista e no campo do CT Paralímpico, em São Paulo. 

Recordes em detalhes

Zileide Cassiano, natural de Ribeirão Preto, alcançou a atual melhor marca das Américas em sua terceira tentativa do Open Internacional de atletismo paralímpico, quando conseguiu 6,19m e ultrapassou os 5,97m de julho de 2023. Na ocasião, ela ficou com a medalha de prata no Mundial de atletismo de Paris. Desta forma, a saltadora se isola ainda mais como a melhor do ranking mundial desta temporada, colocação que ocupa desde 3 de março, quando saltou 5,90m, durante o Desafio CPB/CBAt, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

O resultado de Zileide Cassiano no Open Internacional de atletismo paralímpico a colocou a apenas dois centímetros do recorde mundial desta classe. No Mundial de atletismo de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em 2019, a polonesa  Karolina Kucharczyk saltou 6,21m. "Ficou com gostinho de quero mais. Dá para chegar neste recorde mundial, com certeza. Mas eu saio feliz, eu venho treinando bem e queria colocar em prática", afirmou a saltadora, de 26 anos. Ela teve a deficiência intelectual diagnosticada aos seis anos de idade.

Entretanto, não foi só Zileide Cassianou que brilhou neste sábado no Open Internacional de atletismo paralímpico. Emanoel Oliveira fez a festa também no arremesso de peso da classe F37. O atleta fluminense alcançou 14,50m, desbancando os 14,45m de João Victor Teixeira, marca conquistada durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, quando ganhou a medalha de bronze para o Brasil.

"Havia três anos que não chegava na marca dos 14,50m e, devido ao nervosismo, na hora da competição acabava não encaixando. Eu já tenho o recorde brasileiro que é de 14,58m, mas não foi homologado como das Américas, mas agora eu consegui", celebrou Emanoel Oliveira durante a transmissão do Open Internacional de atletismo paralímpico no canal do Youtube do CPB. 

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