Arrascaeta pede Uruguai concentrado contra peruanos: "Não há 2ª chance"
Salvador, 26 jun (EFE).- O meia Giorgian de Arrascaeta afirmou nesta quarta-feira que espera dificuldade contra a seleção peruana em duelo pelas quartas de final da Copa América, no próximo sábado, na Arena Fonte Nova, em Salvador, apesar de o adversário ter se classificado como um dos melhores terceiros colocados.
"Teremos que estar 100% concentrados porque não há segunda chance. Precisamos tomar precações devidas com a seleção do Peru, que vai aproveitar a oportunidade de continuar na disputa e tem jogadores que desequilibram. É importante estar bem preparado e confiar em todo o elenco", declarou o meia do Flamengo em entrevista coletiva na capital baiana.
Arrascaeta, que ganhou a titularidade na 'Celeste' na vitória contra o Chile por 1 a 0, na última segunda-feira, no Maracanã, elogiou a 'Blanquirroja', principalmente o setor ofensivo.
"É uma equipe compacta e dinâmica, com jogadores de qualidade na frente. Temos que ter preocupação com o ataque deles e confiar nos nossos jogadores na hora de atacar para chegar ao gol", comentou.
Sobre o gramado da Fonte Nova, que gerou críticas de todas as seleções que passaram por Salvador, o meia reconheceu que pode ser um empecilho, mas que ambas as equipes serão desfavorecidas.
"É difícil para todo mundo. Todo mundo tenta jogar, e o gramado dificultou um pouco, pelo que vários jogadores falaram. No Brasil, há muitos jogos, e é difícil que o gramado esteja 100%", opinou.
Caso elimine o Peru, o Uruguai jogará contra Colômbia ou Chile, na quarta-feira da semana que vem, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Os 'Cafeteros' fizeram a melhor campanha da fase de grupos, com três vitórias, quatro gols marcados e nenhum sofrido.
"Eles não levaram gols até agora, o que demonstra a eficiência defensiva que eles têm. E na hora de atacar, têm jogadores que desequilibram. Acho que até agora é uma das seleções mais difíceis que vimos", comentou.
Em âmbito pessoal, Arrascaeta disse estar curtindo a Copa América no Brasil, onde mora desde 2015, quando trocou o Defensor, do Uruguai, pelo Cruzeiro. Nem as vaias recebidas na estreia, no Mineirão, o abalaram.
"Jogo aqui há vários anos e levo comigo a parte positiva. Em Belo Horizonte, construí muita coisa e fiz uma história nesse clube (Cruzeiro). Depois cada um pode se manifestar como quiser. Estou há pouco tempo no Rio e já conquistei um título (Campeonato Carioca). Espero que seja o primeiro de muitos, e o carinho do torcedor do Flamengo se sente no dia a dia", afirmou. EFE
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