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Cavani lamenta ausência de Neymar na Champions: "Baixa importante"

31/01/2019 15h34

Paris, 31 jan (EFE).- Um dos artilheiros do Paris Saint-Germain na temporada, com os mesmos 20 gols de Neymar, o atacante Edinson Cavani lamentou nesta quinta-feira em entrevista à Agência Efe a lesão do brasileiro, que ficará afastado dos gramados por cerca de dez semanas e não poderá enfrentar o Manchester United, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.

Neymar teve uma recaída da lesão no pé direito que o fez ficar afastado durante quase todo o primeiro semestre do ano passado e não poderá jogar até março. Com isso, será desfalque nos dois jogos contra os 'Diabos Vermelhos'.

"Para vencer qualquer competição, e ainda mais a Liga dos Campeões, temos que estar todos disponíveis. É um grande jogador e, portanto, uma baixa importante. Temos um grupo bem formado, e quem o substituir estará a altura das circunstâncias, mas todas as equipes querem ter um jogador como Neymar. Espero que se recupere o mais rápido possível", declarou Cavani em entrevista exclusiva, concedida depois de ter recebido o Troféu Efe de jogador latino-americano mais valioso de 2018.

Jogador do PSG desde 2013, o uruguaio já foi o único grande nome do ataque do time parisiense. Depois disso, atuou ao lado do sueco Zlatan Ibrahimovic e agora forma um dos trios mais badalados do mundo com Neymar e o francês Kylian Mbappé.

"Em outros anos, estive sozinho no ataque e era mais difícil. Com Neymar e com Kylian, a atenção dos defensores fica dividida. Além disso, eles têm a velocidade que é importante para nós. Eu faço mais parte da finalização da jogada, é o que mais gosto de fazer", comentou.

Desde que passou a investir bastante dinheiro no PSG, o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi, sempre deixou claro que o principal objetivo é vencer a Liga dos Campeões. Cavani vê a equipe com chances nesta temporada.

"Em uma temporada, muita coisa acontece. O time está bem, tem experiência nesta competição. Temos uma grande vantagem no Campeonato Francês (13 pontos à frente do segundo colocado), o que nos permite trabalhar com confiança. Nos dois últimos jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões, o time foi bem, demonstrou mentalidade forte e união, necessárias nestas competições", analisou o centroavante, que revelou que na adolescência tinha o argentino Gabriel Batistuta como ídolo.

"Também lembro muito do meu irmão Fernando, que foi profissional. Foi o modelo a seguir, viveu conosco e foi para Montevidéu para ser profissional. Eu o via e sabia que tinha o que fazer para ser profissional", recordou o uruguaio, nascido e criado na cidade de Salto. EFE