Testemunha complica presidente da Federação Peruana, acusado de assassinato

O presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), Edwin Oviedo, foi acusado por uma testemunha protegida de subornar o ex-juiz César Hinostroza para que o beneficiasse na investigação da Procuradoria do Peru pelos assassinatos de dois sindicalistas de uma das suas empresas.
O depoimento, publicado nesta sexta-feira no jornal "Perú 21", afirmou que Oviedo presenteou Hinostroza com ingressos para jogos da Copa do Mundo de 2018 e financiou a viagem para que acompanhasse a seleção peruana na competição, além de supostamente pagar 3.300 novos sóis (R$ 3.623) mensais.
Tudo isso em troca de supostamente travar a investigação na qual a Procuradoria pede para Oviedo uma pena de 26 anos de prisão como autor mediato (com domínio do fato) dos dois crimes, ocorridos em 2012 e 2015.
Por sua vez, Oviedo fez uma denúncia contra a testemunha protegida ao considerar que as versões apresentadas ao procurador "são falsas e complicaram a situação legal" do presidente da FPF, segundo o "Perú 21".
Hinostroza atualmente cumpre prisão preventiva na Espanha, para onde fugiu na semana passada depois de ser acusado de liderar o esquema de corrupção, e apesar de ter uma proibição judicial de sair do país.
Antes de presidir a FPF, Oviedo foi presidente do Juan Áurich de Chiclayo entre 2006 e 2014, período em que o clube se sagrou campeão peruano pela primeira vez na sua história, em 2011.
Oviedo assumiu a presidência da FPF em 2015 e, no ano passado, a seleção do Peru conseguiu se classificar para a Copa do Mundo depois de 36 anos.
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