Justiça chinesa inclui ex-dono do Milan em lista negra de inadimplentes
Pequim, 18 out (EFE).- O empresário chinês Li Yonghong, ex-proprietário do Milan, foi incluído em uma lista negra de "pessoas não confiáveis", por deixar de pagar dívidas contraídas, anunciou um tribunal da província de Hubei, que também ordenou o confisco do passaporte do magnata.
A corte chinesa publicou a ordem devido aos débitos que o empresário acumulou durante os últimos anos, grande parte delas contraídas para a compra do clube italiano, segundo informam hoje vários veículos de imprensa locais.
Li tinha uma dívida não quitada de 60 milhões de iuanes (R$ 32 milhões) com uma companhia de investimentos da província de Hubei, e multas não pagas no valor de 12 milhões de iuanes (R$ 6,4 milhões), informou o tribunal.
Embora Li esteja registrado como residente em Hong Kong, seu paradeiro é desconhecido.
Segundo o portal de notícias "Wangyi", o tribunal ordenou o confisco do seu passaporte, que será efetivado caso o empresário pise em território da China continental.
A justiça também incluiu o antigo dono do Milan em uma lista negra de inadimplentes do país, o que o restringe de viajar de trem e de avião, assim como de se hospedar em hotéis caros e de obter um cartão de crédito.
No entanto, o tribunal afirma que Li "não dispõe de ativos para confiscar e reembolsar seus credores", e que não há nem depósitos bancários nem automóveis registrados em seu nome.
Em 2017, Li Yonghong surpreendeu o mundo do futebol ao comprar o Milan do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, mas em julho deste ano o empresário perdeu a propriedade do clube ao não pagar a tempo o fundo Elliott, por um empréstimo de 32 milhões de euros (R$ 136 milhões).
Segundo o jornal "Corriere della Sera", algumas das empresas de Li, como a Shenzhen Jie Ande, acabaram falindo, após dois bancos o processarem por falta de pagamento de empréstimos.
A corte chinesa publicou a ordem devido aos débitos que o empresário acumulou durante os últimos anos, grande parte delas contraídas para a compra do clube italiano, segundo informam hoje vários veículos de imprensa locais.
Li tinha uma dívida não quitada de 60 milhões de iuanes (R$ 32 milhões) com uma companhia de investimentos da província de Hubei, e multas não pagas no valor de 12 milhões de iuanes (R$ 6,4 milhões), informou o tribunal.
Embora Li esteja registrado como residente em Hong Kong, seu paradeiro é desconhecido.
Segundo o portal de notícias "Wangyi", o tribunal ordenou o confisco do seu passaporte, que será efetivado caso o empresário pise em território da China continental.
A justiça também incluiu o antigo dono do Milan em uma lista negra de inadimplentes do país, o que o restringe de viajar de trem e de avião, assim como de se hospedar em hotéis caros e de obter um cartão de crédito.
No entanto, o tribunal afirma que Li "não dispõe de ativos para confiscar e reembolsar seus credores", e que não há nem depósitos bancários nem automóveis registrados em seu nome.
Em 2017, Li Yonghong surpreendeu o mundo do futebol ao comprar o Milan do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, mas em julho deste ano o empresário perdeu a propriedade do clube ao não pagar a tempo o fundo Elliott, por um empréstimo de 32 milhões de euros (R$ 136 milhões).
Segundo o jornal "Corriere della Sera", algumas das empresas de Li, como a Shenzhen Jie Ande, acabaram falindo, após dois bancos o processarem por falta de pagamento de empréstimos.
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