Governo do Uruguai critica intervenção da Fifa na AUF
Montevidéu, 22 ago (EFE).- O governo do Uruguai criticou nesta quarta-feira a intervenção da Fifa na Associação Uruguaia de Futebol (AUF) diante da impossibilidade da federação do país de convocar eleições e designar um novo presidente.
A ministra de Educação e Cultura, María Julia Muñoz, de cujo escritório dependem todas as associações civis do Uruguai, entre elas a AUF, afirmou que "não é possível" que entidades internacionais pretendam interferir em sua regulamentação e uso.
"As mudanças de estatuto e o que deve fazer uma associação dentro do Uruguai é competência do país, não dos organismos que estão por fora", argumentou a ministra em entrevista coletiva.
A Fifa anunciou ontem que nomeará uma Comissão Regularizadora que administrará a AUF até fevereiro do ano que vem, período no qual espera propiciar a eleição do presidente e a adequação dos seus estatutos.
A crise institucional na AUF aconteceu quando o último presidente da entidade, Wilmar Valdez, renunciou à sua candidatura à reeleição ao serem vazados no final de julho áudios nos quais criticava a autoridade do governo.
Após esse episódio, Valdez passou a ser investigado pelo Ministério Público do Uruguai e o candidatos a sucedê-lo na presidência da AUF, Eduardo Abulafia e Arturo do Campo, não cumpriram as exigências de idoneidade estabelecidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Através de um comunicado emitido na terça-feira, a Conmebol expressou que o anúncio da Fifa se baseia "na falta de garantias no mencionado processo eleitoral, incluindo a falta de um Tribunal Eleitoral independente, considerando que os estatutos da AUF não foram atualizados conforme os requisitos estabelecidos pela Fifa e pela Conmebol em 2016".
A ministra Muñoz afirmou hoje que seu escritório está "observando" as negociações entre os membros da AUF para reverter a situação, nas quais está sendo avaliada uma reunião presencial com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e a secretária-geral, Fatma Samoura.
A ministra de Educação e Cultura, María Julia Muñoz, de cujo escritório dependem todas as associações civis do Uruguai, entre elas a AUF, afirmou que "não é possível" que entidades internacionais pretendam interferir em sua regulamentação e uso.
"As mudanças de estatuto e o que deve fazer uma associação dentro do Uruguai é competência do país, não dos organismos que estão por fora", argumentou a ministra em entrevista coletiva.
A Fifa anunciou ontem que nomeará uma Comissão Regularizadora que administrará a AUF até fevereiro do ano que vem, período no qual espera propiciar a eleição do presidente e a adequação dos seus estatutos.
A crise institucional na AUF aconteceu quando o último presidente da entidade, Wilmar Valdez, renunciou à sua candidatura à reeleição ao serem vazados no final de julho áudios nos quais criticava a autoridade do governo.
Após esse episódio, Valdez passou a ser investigado pelo Ministério Público do Uruguai e o candidatos a sucedê-lo na presidência da AUF, Eduardo Abulafia e Arturo do Campo, não cumpriram as exigências de idoneidade estabelecidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Através de um comunicado emitido na terça-feira, a Conmebol expressou que o anúncio da Fifa se baseia "na falta de garantias no mencionado processo eleitoral, incluindo a falta de um Tribunal Eleitoral independente, considerando que os estatutos da AUF não foram atualizados conforme os requisitos estabelecidos pela Fifa e pela Conmebol em 2016".
A ministra Muñoz afirmou hoje que seu escritório está "observando" as negociações entre os membros da AUF para reverter a situação, nas quais está sendo avaliada uma reunião presencial com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e a secretária-geral, Fatma Samoura.
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