Promotoria pede 11 anos de prisão para Rosell e multa de R$ 257 milhões
Madri, 25 jul (EFE).- A Promotoria da Audiência Nacional espanhola solicitou nesta quarta-feira uma pena de 11 anos de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa para o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell, assim como uma multa de 59 milhões de euros (R$ 257 milhões) por operações ilegais, algumas em conjunto com a CBF.
A Agência Efe teve acesso ao pedido de acusação contra seis pessoas envolvidas no caso, que igualmente requisita a prisão da esposa de Rosell, Marta Pineda, por sete anos mais multa de 50 milhões de euros (R$ 218 milhões) e outros dez anos para o advogado Joan Besolí, além de multa de 55 milhões de euros (R$ 239 milhões).
Os outros três acusados da trama, que terá julgamento em breve, são o libanês Shahe Ohanneissian, amigo de Rosell, e dois supostos 'laranjas': Pedro Andrés Ramos e Josep Colomer.
O texto da Promotoria afirma que os acusados, "pelo menos desde 2006, formaram uma estrutura estável, reforçada por vínculos de amizade e parentesco, dedicados à lavagem de capitais em grande escala", tudo comandado por Rosell, para "permitir a realização de determinadas operações cuja finalidade era a incorporação ao trânsito legal de lucros obtidos em atividades penalmente relevantes cometidas em qualquer país do mundo".
Um dos casos citados é a lavagem de quase 20 milhões de euros (R$ 87 milhões em cotação atual) obtidos por Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre os anos 1989 e 2012, em comissões ilegais pelos direitos de transmissão de 24 amistosos da seleção brasileira e de um contrato de patrocínio com a Nike. Rosell e a sua mulher teriam ficado com um terço do valor.
O dirigente espanhol alegou em sua defesa que o dinheiro se referia a uma devolução de empréstimo que o ex-mandatário da CBF tinha feito, justificativa que não foi aceita na investigação. Parte desta quantia ainda foi parar nas contas do ex-secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke (mais de R$ 3 milhões), também investigado por corrupção.
Os acusadores ainda destacam que Teixeira, que está sendo alvo de investigação no Brasil, nos Estados Unidos, em Andorra e na Suíça, causou "claro abuso da sua posição em prejuízo dos interesses que a sua gestão devia à confederação".
Sandro Rosell, que está preso desde maio do ano passado, foi transferido hoje para a sistema prisional Brians 2, em Sant Esteve Sesrovires, província de Barcelona. Ele estava detido na prisão Soto del Real, em Madri.
A Agência Efe teve acesso ao pedido de acusação contra seis pessoas envolvidas no caso, que igualmente requisita a prisão da esposa de Rosell, Marta Pineda, por sete anos mais multa de 50 milhões de euros (R$ 218 milhões) e outros dez anos para o advogado Joan Besolí, além de multa de 55 milhões de euros (R$ 239 milhões).
Os outros três acusados da trama, que terá julgamento em breve, são o libanês Shahe Ohanneissian, amigo de Rosell, e dois supostos 'laranjas': Pedro Andrés Ramos e Josep Colomer.
O texto da Promotoria afirma que os acusados, "pelo menos desde 2006, formaram uma estrutura estável, reforçada por vínculos de amizade e parentesco, dedicados à lavagem de capitais em grande escala", tudo comandado por Rosell, para "permitir a realização de determinadas operações cuja finalidade era a incorporação ao trânsito legal de lucros obtidos em atividades penalmente relevantes cometidas em qualquer país do mundo".
Um dos casos citados é a lavagem de quase 20 milhões de euros (R$ 87 milhões em cotação atual) obtidos por Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre os anos 1989 e 2012, em comissões ilegais pelos direitos de transmissão de 24 amistosos da seleção brasileira e de um contrato de patrocínio com a Nike. Rosell e a sua mulher teriam ficado com um terço do valor.
O dirigente espanhol alegou em sua defesa que o dinheiro se referia a uma devolução de empréstimo que o ex-mandatário da CBF tinha feito, justificativa que não foi aceita na investigação. Parte desta quantia ainda foi parar nas contas do ex-secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke (mais de R$ 3 milhões), também investigado por corrupção.
Os acusadores ainda destacam que Teixeira, que está sendo alvo de investigação no Brasil, nos Estados Unidos, em Andorra e na Suíça, causou "claro abuso da sua posição em prejuízo dos interesses que a sua gestão devia à confederação".
Sandro Rosell, que está preso desde maio do ano passado, foi transferido hoje para a sistema prisional Brians 2, em Sant Esteve Sesrovires, província de Barcelona. Ele estava detido na prisão Soto del Real, em Madri.
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