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Goleiro reserva diz que México respeita o Brasil, mas buscará vitória

29/06/2018 10h15

Moscou, 29 jun (EFE).- O goleiro reserva da seleção mexicana Alfredo Talavera afirmou nesta sexta-feira que seu grupo respeita muito o Brasil, seu adversário nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia, mas que todos querem "faltar com este respeito vencendo, fazendo um bom jogo".

"Todos os que estão nas oitavas são candidatos, ninguém foi presenteado com nada, todos sofreram e avançaram como nós. O que teria acontecido se tivéssemos perdido para a Alemanha e ganhado os outros dois jogos? Continuariam falando que estamos a anos luz do futebol europeu e das grandes seleções. Mas ocorreu o inverso, vencemos os melhores, os atuais campeões do mundo", disse o jogador do Toluca.

Talavera indicou que os 16 classificados "sofreram para avançar" e indicou que "é preciso aprender muitas coisas" tanto com as vitórias como com as derrotas.

O goleiro se disse "contente e que sente orgulho" de fazer parte desta geração do futebol mexicano, que ele definiu como "a melhor" e afirmou que sua continuidade dependerá "do futebol mexicano".

"Dependemos dos jogadores mexicanos. Necessitamos que haja mais oportunidades para os garotos em nosso futebol. Independentemente de qualquer pretexto, de qualquer discussão política, que as portas sejam abertas. No final, o vencedor é o futebol mexicano. Se erradicamos isto, as oportunidades serão maiores para que os que vêm depois tenham um papel importante em uma Copa do Mundo", disse o goleiro suplente.

O jogador lembrou que o México já derrotou o Brasil em outros torneios, como na Copa das Confederações e nos Jogos Olímpicos, mas disse que seus companheiros não devem se basear no passado.

"Acredito que, sem dúvida, passamos por diferentes torneios oficiais e fomos muito bem, acho que temos que ser claros sobre o rival que vamos enfrentar. Nós os respeitamos, mas queremos faltar com este respeito ganhando", afirmou Talavera.

"Temos que ser claros, não podemos pensar em buscar a vitória com base na história, no passado, isto seria contraproducente. Nos vangloriarmos do passado seria contraproducente", comentou o goleiro mexicano.