Chefe de polícia encarregado da segurança em Hillsborough será julgado
Londres, 29 jun (EFE).- O chefe de polícia que estava encarregado da segurança do Estádio Hillsborough, na cidade inglesa de Sheffield, durante a tragédia em que quase cem pessoas morreram há 29 anos, David Duckenfield, será julgado em setembro.
O magistrado Peter Openshaw, do tribunal de Preston (norte da Inglaterra), retirou hoje a suspensão para processar Duckenfield, que foi imposta no ano 2000 pelo juiz Anthony Hooper durante outro processo relacionado com o caso que aconteceu por acusação popular.
No dia 15 de abril de 1989, durante a semifinal da Copa da Inglaterra entre Liverpool e Nottingham Forest, disputada em Sheffield, 95 pessoas morreram pisoteadas pela multidão.
Duckenfield, de 73 anos, foi acusado pelo Crown Prosecution Service (CPS, o Ministério Público britânico) há um ano, junto com outras cinco pessoas, por negligência grave e homicídio.
Por razões legais, o policial não pôde ser acusado de homicídio pela vítima de número 96, Tony Bland, que morreu quatro anos depois da tragédia.
O magistrado Openshaw confirmou nesta sexta-feira que havia retirado a suspensão para julgar Duckenfield e que autorizou o processo. Ao saber da notícia, dezenas de parentes das vítimas que estavam no tribunal comemoraram, enquanto outros parentes acompanharam de Liverpool a decisão.
O policial será julgado dentro de dois meses junto com o ex-secretário do Sheffield Wednesday (que manda jogos em Hillsborough), Graham Mackrell, de 68 anos, acusado de crimes relacionados com a certificação de segurança do estádio.
Além disso, outros três acusados, os policiais aposentados Donald Denton, de 80 anos, e Alan Foster, de 71, assim como o advogado da Polícia de South Yorkshire Peter Metcalf, de 68, se sentarão no banco dos réus em janeiro de 2019.
Os três irão ao tribunal inglês por, segundo a promotoria, terem realizado "atos destinados a perverter o curso da Justiça". Por sua parte, o antigo chefe de polícia Norman Bettison, acusado de conduta indevida, será julgado o 21 de agosto.
O magistrado Peter Openshaw, do tribunal de Preston (norte da Inglaterra), retirou hoje a suspensão para processar Duckenfield, que foi imposta no ano 2000 pelo juiz Anthony Hooper durante outro processo relacionado com o caso que aconteceu por acusação popular.
No dia 15 de abril de 1989, durante a semifinal da Copa da Inglaterra entre Liverpool e Nottingham Forest, disputada em Sheffield, 95 pessoas morreram pisoteadas pela multidão.
Duckenfield, de 73 anos, foi acusado pelo Crown Prosecution Service (CPS, o Ministério Público britânico) há um ano, junto com outras cinco pessoas, por negligência grave e homicídio.
Por razões legais, o policial não pôde ser acusado de homicídio pela vítima de número 96, Tony Bland, que morreu quatro anos depois da tragédia.
O magistrado Openshaw confirmou nesta sexta-feira que havia retirado a suspensão para julgar Duckenfield e que autorizou o processo. Ao saber da notícia, dezenas de parentes das vítimas que estavam no tribunal comemoraram, enquanto outros parentes acompanharam de Liverpool a decisão.
O policial será julgado dentro de dois meses junto com o ex-secretário do Sheffield Wednesday (que manda jogos em Hillsborough), Graham Mackrell, de 68 anos, acusado de crimes relacionados com a certificação de segurança do estádio.
Além disso, outros três acusados, os policiais aposentados Donald Denton, de 80 anos, e Alan Foster, de 71, assim como o advogado da Polícia de South Yorkshire Peter Metcalf, de 68, se sentarão no banco dos réus em janeiro de 2019.
Os três irão ao tribunal inglês por, segundo a promotoria, terem realizado "atos destinados a perverter o curso da Justiça". Por sua parte, o antigo chefe de polícia Norman Bettison, acusado de conduta indevida, será julgado o 21 de agosto.
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