Procuradoria investiga irregularidades na venda do Milan, segundo jornal
Roma, 13 jan (EFE).- A procuradoria italiana investiga supostas irregularidades na venda do Milan pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi ao empresário chinês e atual presidente da equipe, Li Yonghong, segundo publicou neste sábado o jornal "La Stampa".
Os investigadores de Milão investigam especificamente se a cifra de 740 milhões de euros desembolsados pelo consórcio chinês para comprar a equipe em abril não foi um pagamento inflado para enviar à Itália capitais através de canais internacionais.
O objetivo é determinar a procedência do dinheiro e verificar que não seja fruto de uma operação de lavagem de dinheiro mascarada no valor pago pelo clube.
O jornal de Turim destaca que, após meses de dúvidas sobre a venda do Milan, será finalmente a procuradoria milanesa que se encarregará de abrir uma investigação para certificar a regularidade da operação financeira.
Estas dúvidas fizeram com que em meados do ano passado o advogado do magnata chinês, Niccolò Ghedini, entregasse documentos sobre a procedência do dinheiro, ainda que o jornal aponte que os procuradores contariam agora com informação que "demonstrariam exatamente o contrário".
O "La Stampa" ressalta que a investigação poderia representar um novo problema para Berlusconi, de 81 anos e em plena campanha para as eleições gerais de 4 de março, apesar de estar inabilitado para exercer cargo público devido a uma condenação por fraude fiscal em 2013.
Berlusconi anunciou em 13 de abril do ano passado, com "dor e comoção", a venda do clube a um consórcio chinês, após 31 anos de presidência nos quais a equipe conquistou um total de 28 troféus e se situou na primeira linha do futebol internacional.
A situação nos últimos tempos piorou e o Milan, atualmente na 11ª posição do Campeonato Italiano, acumulou maus resultados e teve mais de seis treinadores desde 2014.
Nesse sentido, dados os resultados decepcionantes do Milan, o jornal considera uma cifra "monstruosa" os 740 milhões de euros e os recursos para cobrir a dívida de 220 milhões.
Os investigadores de Milão investigam especificamente se a cifra de 740 milhões de euros desembolsados pelo consórcio chinês para comprar a equipe em abril não foi um pagamento inflado para enviar à Itália capitais através de canais internacionais.
O objetivo é determinar a procedência do dinheiro e verificar que não seja fruto de uma operação de lavagem de dinheiro mascarada no valor pago pelo clube.
O jornal de Turim destaca que, após meses de dúvidas sobre a venda do Milan, será finalmente a procuradoria milanesa que se encarregará de abrir uma investigação para certificar a regularidade da operação financeira.
Estas dúvidas fizeram com que em meados do ano passado o advogado do magnata chinês, Niccolò Ghedini, entregasse documentos sobre a procedência do dinheiro, ainda que o jornal aponte que os procuradores contariam agora com informação que "demonstrariam exatamente o contrário".
O "La Stampa" ressalta que a investigação poderia representar um novo problema para Berlusconi, de 81 anos e em plena campanha para as eleições gerais de 4 de março, apesar de estar inabilitado para exercer cargo público devido a uma condenação por fraude fiscal em 2013.
Berlusconi anunciou em 13 de abril do ano passado, com "dor e comoção", a venda do clube a um consórcio chinês, após 31 anos de presidência nos quais a equipe conquistou um total de 28 troféus e se situou na primeira linha do futebol internacional.
A situação nos últimos tempos piorou e o Milan, atualmente na 11ª posição do Campeonato Italiano, acumulou maus resultados e teve mais de seis treinadores desde 2014.
Nesse sentido, dados os resultados decepcionantes do Milan, o jornal considera uma cifra "monstruosa" os 740 milhões de euros e os recursos para cobrir a dívida de 220 milhões.
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