Justiça boliviana amplia prazo para investigar tragédia da Chapecoense
La Paz, 27 nov (EFE).- A Justiça da Bolívia decidiu ampliar por seis meses o prazo para as investigações realizadas pelo Ministério Público do país sobre o acidente com o avião que levava a Chapecoense à Colômbia, provocando a morte de 71 pessoas.
O promotor do Distrito de Santa Cruz, Freddy Larrea, confirmou nesta segunda-feira que um tribunal concedeu a ampliação do prazo levando em consideração a "complexidade do caso" por envolver três países, Brasil, Bolívia e Colômbia, onde a aeronave caiu.
"Temos um prazo de mais seis meses que o juiz ampliou e, de acordo com as informações que estamos solicitando, será vista a pertinência ou não de ampliar os casos contra as pessoas que estejam envolvidas no caso", afirmou Larrea.
O avião da companhia aérea boliviana LaMia caiu no dia 28 de novembro de 2016 perto da cidade colombiana de Medellín após ficar sem combustível. Estavam na aeronave jogadores e dirigentes da Chapecoense, jornalistas e membros da tripulação.
No acidente morreram 71 dos 77 passageiros do avião. Sobreviveram três jogadores - Jakson Follmann, Alan Ruschel e Neto -, dois tripulantes e o jornalista Rafael Hanzel.
Dentro das investigações que estão sendo realizadas na Bolívia foram detidos o diretor da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, e o ex-supervisor de Administração de Aeroportos e Serviços de Navegação Aérea (Aasana), Joons Miguel Teodovich.
Também foi preso o filho de Gamboa, Gustavo Vargas Villegas, que, como diretor de Registro Nacional da Direção-Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) autorizou em 2014 a importação e a matrícula provisória do avião da companhia aérea.
Além disso, foram presos à revelia o diretor de operações da LaMia, Marco Antônio Rocha, que está desaparecido, e a ex-funcionária da Aasana Celia Castedo, que fugiu para o Brasil em dezembro de 2016, onde solicitou refúgio e acusou o governo boliviano de não garantir um julgamento justo.
O promotor explicou que enviou à Interpol um pedido de "alerta vermelho" para os casos de Rocha e Castedo.
Larrea disse que o grupo de promotores designado para o caso está reunido hoje analisando aspectos da investigação, inclusive a informação surgida no Brasil de que o avião que caiu não pertence a Rocha e o piloto Miguel Quiroga, que morreu no acidente.
Há duas semanas, o Ministério Público de Santa Catarina encontrou documentos que mostram que a negociação para o aluguel do avião teve a participação de Loredana Albacete, filha do ex-senador venezuelano Ricardo Albacete.
Caso a relação dos Albacete seja comprovada com a negociação, eles podem ser incluídos em um eventual pedido de indenização na Justiça.
O Ministério Público da Bolívia aguarda que a Organização de Aviação Civil Internacional envie o relatório preliminar sobre as causas do acidente, assim como o documento com as conclusões das investigações que estão sendo realizadas na Colômbia.
O promotor do Distrito de Santa Cruz, Freddy Larrea, confirmou nesta segunda-feira que um tribunal concedeu a ampliação do prazo levando em consideração a "complexidade do caso" por envolver três países, Brasil, Bolívia e Colômbia, onde a aeronave caiu.
"Temos um prazo de mais seis meses que o juiz ampliou e, de acordo com as informações que estamos solicitando, será vista a pertinência ou não de ampliar os casos contra as pessoas que estejam envolvidas no caso", afirmou Larrea.
O avião da companhia aérea boliviana LaMia caiu no dia 28 de novembro de 2016 perto da cidade colombiana de Medellín após ficar sem combustível. Estavam na aeronave jogadores e dirigentes da Chapecoense, jornalistas e membros da tripulação.
No acidente morreram 71 dos 77 passageiros do avião. Sobreviveram três jogadores - Jakson Follmann, Alan Ruschel e Neto -, dois tripulantes e o jornalista Rafael Hanzel.
Dentro das investigações que estão sendo realizadas na Bolívia foram detidos o diretor da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, e o ex-supervisor de Administração de Aeroportos e Serviços de Navegação Aérea (Aasana), Joons Miguel Teodovich.
Também foi preso o filho de Gamboa, Gustavo Vargas Villegas, que, como diretor de Registro Nacional da Direção-Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) autorizou em 2014 a importação e a matrícula provisória do avião da companhia aérea.
Além disso, foram presos à revelia o diretor de operações da LaMia, Marco Antônio Rocha, que está desaparecido, e a ex-funcionária da Aasana Celia Castedo, que fugiu para o Brasil em dezembro de 2016, onde solicitou refúgio e acusou o governo boliviano de não garantir um julgamento justo.
O promotor explicou que enviou à Interpol um pedido de "alerta vermelho" para os casos de Rocha e Castedo.
Larrea disse que o grupo de promotores designado para o caso está reunido hoje analisando aspectos da investigação, inclusive a informação surgida no Brasil de que o avião que caiu não pertence a Rocha e o piloto Miguel Quiroga, que morreu no acidente.
Há duas semanas, o Ministério Público de Santa Catarina encontrou documentos que mostram que a negociação para o aluguel do avião teve a participação de Loredana Albacete, filha do ex-senador venezuelano Ricardo Albacete.
Caso a relação dos Albacete seja comprovada com a negociação, eles podem ser incluídos em um eventual pedido de indenização na Justiça.
O Ministério Público da Bolívia aguarda que a Organização de Aviação Civil Internacional envie o relatório preliminar sobre as causas do acidente, assim como o documento com as conclusões das investigações que estão sendo realizadas na Colômbia.
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