Juíza espanhola ordena prisão sem direito a fiança de Sandro Rosell
Madri, 25 mai (EFE).- A juíza da Audiência Nacional da Espanha Carmen Lamela decretou nesta quinta-feira a prisão sem direito a fiança de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, acusado de desviar com 6,5 milhões de euros (R$ 23,7 milhões), de comissões ilegais obtidas com a venda de direitos de imagem de 24 jogos da seleção brasileira.
A magistrada depois de depoimento que o dirigente prestou durante uma hora e meia, ontem. Também foi decretada a prisão do advogado e político Joan Besolí, apontado como responsável por abrir empresas em Andorra, as quais foram utilizadas para lavar o dinheiro desviado por Rosell.
O montante total desviado, que foi pago por uma empresa sediada nas Ilhas Cayman, propriedade do bilionário saudita Saleh Kamel, foi de 15 milhões de euros (R$ 54,6 milhões).
A maior parte do dinheiro, segundo a acusação 8,3 milhões de euros (R$ 30,2 milhões), ficou com o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
Rosell, junto com o restante dos investigados, fazia parte de uma organização criminosa de âmbito transnacional, que se "dedicou a lavar dinheiro procedente de comissões ilícitas", segundo sustenta a juíza, que deixou em liberdade outros três detidos em operação realizada na terça-feira.
Estão soltos Marta Pineda, mulher de Rosell, que foi libertada após acompanhar a operação de busca e apreensão na luxuosa residência do casal, na cidade de Corçà, o libanês Shahe Ohannessian, apontado como ex-sócio do antigo dirigente da Nike no Brasil e ex-presidente do clube catalão.
Além deles, segue em liberdade Andreu Ramos, cunhado de Besoli, apontado como testa de ferro, que teve o nome utilizado para a abertura das contas e empresas de Rosell.
Contra os dois últimos, foram decretadas medidas cautelares, como proibição de sair da Espanha, além de presenças mensais no tribunal. EFE
mt-mms/bg
A magistrada depois de depoimento que o dirigente prestou durante uma hora e meia, ontem. Também foi decretada a prisão do advogado e político Joan Besolí, apontado como responsável por abrir empresas em Andorra, as quais foram utilizadas para lavar o dinheiro desviado por Rosell.
O montante total desviado, que foi pago por uma empresa sediada nas Ilhas Cayman, propriedade do bilionário saudita Saleh Kamel, foi de 15 milhões de euros (R$ 54,6 milhões).
A maior parte do dinheiro, segundo a acusação 8,3 milhões de euros (R$ 30,2 milhões), ficou com o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
Rosell, junto com o restante dos investigados, fazia parte de uma organização criminosa de âmbito transnacional, que se "dedicou a lavar dinheiro procedente de comissões ilícitas", segundo sustenta a juíza, que deixou em liberdade outros três detidos em operação realizada na terça-feira.
Estão soltos Marta Pineda, mulher de Rosell, que foi libertada após acompanhar a operação de busca e apreensão na luxuosa residência do casal, na cidade de Corçà, o libanês Shahe Ohannessian, apontado como ex-sócio do antigo dirigente da Nike no Brasil e ex-presidente do clube catalão.
Além deles, segue em liberdade Andreu Ramos, cunhado de Besoli, apontado como testa de ferro, que teve o nome utilizado para a abertura das contas e empresas de Rosell.
Contra os dois últimos, foram decretadas medidas cautelares, como proibição de sair da Espanha, além de presenças mensais no tribunal. EFE
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