Patriots são homenageados por Trump com ausências devido a protesto político
Washington, 19 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou nesta quarta-feira na Casa Branca o New England Patriots pelo título do Super Bowl conquistado em fevereiro, mas vários jogadores não compareceram ao evento, a maioria por razões políticas.
Trump deu continuidade à tradição presidencial de receber na sede do governo os campeões das grandes competições esportivas americanas, desta vez com jogadores, treinadores e dirigentes dos Patriots nos jardins da Casa Branca.
"Nenhuma equipe foi tão boa durante tanto tempo", comentou Trump, que durante sua campanha eleitoral se vangloriou de ter o apoio do treinador da equipe, Bill Belichick, e do quarterback Tom Brady.
Mas Brady, que nunca revelou se votou em Trump, embora já tenha definido o republicano como "um bom amigo" em várias entrevistas, não esteve presente na ocasião devido a "assuntos familiares pessoais" e agradeceu ao presidente pelo "apoio à equipe", informou em comunicado.
Vários integrantes da equipe foram além ao se ausentar do encontro em protesto pelas políticas de Trump, como o running back LeGarrette Blount: "Simplesmente, não me sinto bem-vindo nessa casa", segundo declarou em uma entrevista de rádio.
O defensive tackle free agent Alan Branch explicou que não compareceria ao evento porque ainda se sentia ofendido pelos comentários sexistas de Trump feitos em um vídeo de 2005 que foi revelado durante a campanha eleitoral do ano passado.
"Não poderia ir e depois voltar para casa com as minhas filhas e fingir que está tudo bem", disse Branch ao jornal "The Boston Globe".
O defensive back Devin McCourty afirmou à revista "Time" que não se sentiria "aceito" na Casa Branca devido às "fortes opiniões e preconceitos do presidente".
Uma postura similar foi adotada pelo tight end Martellus Bennett, que depois das eleições brincou em sua conta de Instagram que planejava fugir "em um foguete para o espaço", e que enquanto Trump recebia seus companheiros decidiu conceder uma entrevista.
O linebacker Dont'a Hightower foi mais diplomático e se limitou a dizer, em entrevista com à emissora "ESPN", que já tinha estado na Casa Branca com uma equipe do Alabama Crimson Tide e não se interessava muito em voltar.
Apesar das ausências, Trump encheu a equipe de elogios e brincou sobre os erros nos prognósticos de especialistas, que tinham previsto uma vitória do Atlanta Falcons sobre os Patriots no último Super Bowl, disputado em feveriro em Houston, no Texas.
"Os benditos especialistas... Dizendo que vocês não conseguiriam, que o jogo tinha acabado, mas vocês fizerm a maior virada de toda a história", disse Trump, em uma aparente referência ao erro dos prognósticos no caso de sua própria vitória nas eleições presidenciais americanas.
A recepção coincidiu com a notícia da morte de um ex-jogador dos Patriots, Aaron Hernández, que foi encontrado sem vida após se enforcar na cela de uma penitenciária do estado de Massachusetts, onde cumpria uma pena de prisão perpétua por um assassinato cometido em 2013.
Trump deu continuidade à tradição presidencial de receber na sede do governo os campeões das grandes competições esportivas americanas, desta vez com jogadores, treinadores e dirigentes dos Patriots nos jardins da Casa Branca.
"Nenhuma equipe foi tão boa durante tanto tempo", comentou Trump, que durante sua campanha eleitoral se vangloriou de ter o apoio do treinador da equipe, Bill Belichick, e do quarterback Tom Brady.
Mas Brady, que nunca revelou se votou em Trump, embora já tenha definido o republicano como "um bom amigo" em várias entrevistas, não esteve presente na ocasião devido a "assuntos familiares pessoais" e agradeceu ao presidente pelo "apoio à equipe", informou em comunicado.
Vários integrantes da equipe foram além ao se ausentar do encontro em protesto pelas políticas de Trump, como o running back LeGarrette Blount: "Simplesmente, não me sinto bem-vindo nessa casa", segundo declarou em uma entrevista de rádio.
O defensive tackle free agent Alan Branch explicou que não compareceria ao evento porque ainda se sentia ofendido pelos comentários sexistas de Trump feitos em um vídeo de 2005 que foi revelado durante a campanha eleitoral do ano passado.
"Não poderia ir e depois voltar para casa com as minhas filhas e fingir que está tudo bem", disse Branch ao jornal "The Boston Globe".
O defensive back Devin McCourty afirmou à revista "Time" que não se sentiria "aceito" na Casa Branca devido às "fortes opiniões e preconceitos do presidente".
Uma postura similar foi adotada pelo tight end Martellus Bennett, que depois das eleições brincou em sua conta de Instagram que planejava fugir "em um foguete para o espaço", e que enquanto Trump recebia seus companheiros decidiu conceder uma entrevista.
O linebacker Dont'a Hightower foi mais diplomático e se limitou a dizer, em entrevista com à emissora "ESPN", que já tinha estado na Casa Branca com uma equipe do Alabama Crimson Tide e não se interessava muito em voltar.
Apesar das ausências, Trump encheu a equipe de elogios e brincou sobre os erros nos prognósticos de especialistas, que tinham previsto uma vitória do Atlanta Falcons sobre os Patriots no último Super Bowl, disputado em feveriro em Houston, no Texas.
"Os benditos especialistas... Dizendo que vocês não conseguiriam, que o jogo tinha acabado, mas vocês fizerm a maior virada de toda a história", disse Trump, em uma aparente referência ao erro dos prognósticos no caso de sua própria vitória nas eleições presidenciais americanas.
A recepção coincidiu com a notícia da morte de um ex-jogador dos Patriots, Aaron Hernández, que foi encontrado sem vida após se enforcar na cela de uma penitenciária do estado de Massachusetts, onde cumpria uma pena de prisão perpétua por um assassinato cometido em 2013.
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