Em jogo de reviravoltas no placar, Atlético-PR empata com o Capiatá em casa
Curitiba, 15 fev (EFE).- Em partida com a chamada "cara de Libertadores", com muitas faltas, expulsão e rede balançando várias vezes, o Atlético-PR empatou com o Deportivo Capiatá em 3 a 3 nesta quarta-feira na Arena da Baixada, pela terceira e última fase preliminar do torneio continental.
O resultado deixou a equipe do técnico Paulo Autuori um pouco mais distante da fase de grupos, já que será necessária uma igualdade em três ou mais gols ou uma vitória no jogo de volta, daqui a uma semana, no Paraguai.
Na roda-gigante que o placar da partida em Curitiba se tornou, o Atlético esteve em vantagem com 1 a 0, sofreu a virada, se colocou novamente à frente no 3 a 2, mas sofreu o terceiro nos instantes finais.
Os artilheiros da noite, com dois gols cada, foram Felipe Gedoz, pelo campeão brasileiro de 2001, e Néstor González, pelo representante da Cidade de Capiatá, clube com apenas oito anos de fundação. Pablo, pelos donos da casa, e Noguera, pelos visitantes, também deixaram suas marcas.
O Atlético teve uma baixa importante, a do meia Carlos Alberto, que ficou fora por causa de uma lesão sofrida durante a partida de volta contra o Millonario, na semana passada, e deu lugar a Gedoz. Por outro lado, o zagueiro e capitão Thiago Heleno finalmente foi inscrito e pôde estrear nesta edição do torneio.
No Deportivo Capiatá, o ex-volante Diego Gavilán, que defendeu Internacional, onde teve mais destaque no país, Grêmio, Flamengo e Portuguesa, é o treinador. Ele não contou com três titulares, o lateral-esquerdo Cristian Martínez, suspenso, e os meias Hugo Lusardi e Blas Irala, que se contundiram na vitória sobre o Universitario, na semana passada, em Lima.
O Furacão começou em cima e finalizou pela primeira vez logo com um minuto de bola rolando. Lucho González sofreu falta, e Gedoz chutou no canto para a defesa do goleiro Medina. Mendieta respondeu para o Capiatá aos seis, batendo de fora da área, mas errou o alvo por muito.
O jogo era amarrado. Embora tivesse mais a bola, o time anfitrião não criava muito, por erros de execução e também pelas faltas cometidas pelo adversário. Mas foi numa delas que o gol saiu. Aos 19 minutos, Néstor González derrubou Grafite a um passo da área. Depois de bastante confusão, Gedoz cobrou no canto direito e fez 1 a 0.
A equipe paraguaia tentou uma resposta rápida, e Irrazábal, ex-jogador do Vasco, encheu o pé de fora da área aos 22, mas a bola foi desviada pela defesa. Pouco depois, aos 27, Gamarra aproveitou a falha de Paulo André e ia ficando em boas condições, mas Weverton saiu da área e afastou o perigo no carrinho.
O Furacão então esboçou uma pressão, mas a bola não entrava. Aos 29, Jonathan levantou, Pablo não alcançou por centímetros, e Gedoz ia ficando com a sobra, mas Bonet chegou primeiro e cortou. Em seguida, aos 34, o próprio Gedoz bateu de longe e tirou tinta da trave.
No entanto, o jogo virou na sequência, e o Capiatá "acampou" no canto de ataque até empatar. Aos 35, Mendieta cruzou da direita, Thiago Heleno falhou no recuo e presenteou Irrazábal, que carimbou o travessão.
Era um sinal do que viria em seguida. Aos 44 minutos, a bola foi de pé em pé no ataque do time paraguaio, que não encontrou resistência. Mendieta cruzou, Ledesma ajeitou e, de cabeça, Noguera deixou tudo igual.
Quem voltou do vestiário no ataque foi o Atlético, que teve duas boas oportunidades no comecinho. Com menos de um minuto, Nikão fez o chuveirinho, Grafite não alcançou e Pablo concluiu para fora. Aos três, Lucho preparou e Nikão bateu para boa intervenção de Medina.
Porém, que marcou o segundo e virou o placar foi o Capiatá, aos sete minutos. Depois do levantamento, Ledesma ajeitou de cabeça e Néstor González arrematou para superar Weverton e marcar o segundo.
Mas o Atlético não se deu por vencido, manteve a pegada e empatou pouco depois, aos 13. A bola acertou a mão de Bonet dentrou da área, e a arbitragem marcou pênalti. Gedoz, que fez a cobrança decisiva contra o Millonarios, chutou com força e converteu.
O time anfitrião então ficou com um homem a mais, aos 16, com a expulsão de Paredes, que puxou Grafite quando o centroavante se aproximava da área. Na cobrança da infração, Felipe Gedoz - sempre ele - ficou na barreira.
Ciente de que precisava aproveitar o homem a mais para construir um bom resultado, o Furacão foi para cima, mas cometia muitos erros. Aos 19, Grafite dominou na área, girou e bateu firme para fora. Quatro minutos depois, Gedoz procurou o camisa 23, que se enrolou todo e deixou a bola passar.
A vantagem numérica não era refletida no campo de ataque, já que o Capiatá defendia com o maior número de jogadores possível. Aos 33, Jonathan levantou procurando Grafite, que, cercado por dois, novamente não conseguiu finalizar.
Mesmo sem sufocar, o Atlético enfim desempatou aos 40 minutos. Depois do escanteio, Nikão recolheu e levantou para Paulo André, que ajeitou pelo alto para a esquerda. Pablo completou e deixou o placar em 3 a 2.
No entanto, não houve muito tempo para comemorações, e a festa da torcida atleticana durou até os 43. Após mais um escanteio, a bola foi desviada na primeira trave e, atento, Néstor González assinalou mais um e deixou tudo igual.
Ficha técnica:.
Atlético-PR: Weverton; Jonathan, Thiago Heleno, Paulo André e Sidcley; Otávio, Lucho González (João Pedro) e Nikão; Felipe Gedoz (Matheus Rossetto), Pablo e Grafite. Técnico: Paulo Autuori.
Deportivo Capiatá: Medina; Bonet, Paredes, Ortigoza e Néstor González; Alexis González, Noguera (Ruiz), Ledesma e Mendieta (Monges); Irrazábal e Gamarra (Pérez). Técnico: Diego Gavilán.
Árbitro: Daniel Fedorczuk (Uruguai), auxiliado pelos compatriotas Mauricio Espinosa e Richard Trinidad.
Cartões amarelos: Grafite, Sidcley, Felipe Gedoz e João Pedro (Atlético-PR); Paredes, Néstor González, Bonet e Alexis González (Deportivo Capiatá).
Cartão vermelho: Paredes (Deportivo Capiatá).
Gols: Felipe Gedoz (2x) e Pablo (Atlético-PR); Noguera e Néstor González (2x) (Deportivo Capiatá).
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba.
O resultado deixou a equipe do técnico Paulo Autuori um pouco mais distante da fase de grupos, já que será necessária uma igualdade em três ou mais gols ou uma vitória no jogo de volta, daqui a uma semana, no Paraguai.
Na roda-gigante que o placar da partida em Curitiba se tornou, o Atlético esteve em vantagem com 1 a 0, sofreu a virada, se colocou novamente à frente no 3 a 2, mas sofreu o terceiro nos instantes finais.
Os artilheiros da noite, com dois gols cada, foram Felipe Gedoz, pelo campeão brasileiro de 2001, e Néstor González, pelo representante da Cidade de Capiatá, clube com apenas oito anos de fundação. Pablo, pelos donos da casa, e Noguera, pelos visitantes, também deixaram suas marcas.
O Atlético teve uma baixa importante, a do meia Carlos Alberto, que ficou fora por causa de uma lesão sofrida durante a partida de volta contra o Millonario, na semana passada, e deu lugar a Gedoz. Por outro lado, o zagueiro e capitão Thiago Heleno finalmente foi inscrito e pôde estrear nesta edição do torneio.
No Deportivo Capiatá, o ex-volante Diego Gavilán, que defendeu Internacional, onde teve mais destaque no país, Grêmio, Flamengo e Portuguesa, é o treinador. Ele não contou com três titulares, o lateral-esquerdo Cristian Martínez, suspenso, e os meias Hugo Lusardi e Blas Irala, que se contundiram na vitória sobre o Universitario, na semana passada, em Lima.
O Furacão começou em cima e finalizou pela primeira vez logo com um minuto de bola rolando. Lucho González sofreu falta, e Gedoz chutou no canto para a defesa do goleiro Medina. Mendieta respondeu para o Capiatá aos seis, batendo de fora da área, mas errou o alvo por muito.
O jogo era amarrado. Embora tivesse mais a bola, o time anfitrião não criava muito, por erros de execução e também pelas faltas cometidas pelo adversário. Mas foi numa delas que o gol saiu. Aos 19 minutos, Néstor González derrubou Grafite a um passo da área. Depois de bastante confusão, Gedoz cobrou no canto direito e fez 1 a 0.
A equipe paraguaia tentou uma resposta rápida, e Irrazábal, ex-jogador do Vasco, encheu o pé de fora da área aos 22, mas a bola foi desviada pela defesa. Pouco depois, aos 27, Gamarra aproveitou a falha de Paulo André e ia ficando em boas condições, mas Weverton saiu da área e afastou o perigo no carrinho.
O Furacão então esboçou uma pressão, mas a bola não entrava. Aos 29, Jonathan levantou, Pablo não alcançou por centímetros, e Gedoz ia ficando com a sobra, mas Bonet chegou primeiro e cortou. Em seguida, aos 34, o próprio Gedoz bateu de longe e tirou tinta da trave.
No entanto, o jogo virou na sequência, e o Capiatá "acampou" no canto de ataque até empatar. Aos 35, Mendieta cruzou da direita, Thiago Heleno falhou no recuo e presenteou Irrazábal, que carimbou o travessão.
Era um sinal do que viria em seguida. Aos 44 minutos, a bola foi de pé em pé no ataque do time paraguaio, que não encontrou resistência. Mendieta cruzou, Ledesma ajeitou e, de cabeça, Noguera deixou tudo igual.
Quem voltou do vestiário no ataque foi o Atlético, que teve duas boas oportunidades no comecinho. Com menos de um minuto, Nikão fez o chuveirinho, Grafite não alcançou e Pablo concluiu para fora. Aos três, Lucho preparou e Nikão bateu para boa intervenção de Medina.
Porém, que marcou o segundo e virou o placar foi o Capiatá, aos sete minutos. Depois do levantamento, Ledesma ajeitou de cabeça e Néstor González arrematou para superar Weverton e marcar o segundo.
Mas o Atlético não se deu por vencido, manteve a pegada e empatou pouco depois, aos 13. A bola acertou a mão de Bonet dentrou da área, e a arbitragem marcou pênalti. Gedoz, que fez a cobrança decisiva contra o Millonarios, chutou com força e converteu.
O time anfitrião então ficou com um homem a mais, aos 16, com a expulsão de Paredes, que puxou Grafite quando o centroavante se aproximava da área. Na cobrança da infração, Felipe Gedoz - sempre ele - ficou na barreira.
Ciente de que precisava aproveitar o homem a mais para construir um bom resultado, o Furacão foi para cima, mas cometia muitos erros. Aos 19, Grafite dominou na área, girou e bateu firme para fora. Quatro minutos depois, Gedoz procurou o camisa 23, que se enrolou todo e deixou a bola passar.
A vantagem numérica não era refletida no campo de ataque, já que o Capiatá defendia com o maior número de jogadores possível. Aos 33, Jonathan levantou procurando Grafite, que, cercado por dois, novamente não conseguiu finalizar.
Mesmo sem sufocar, o Atlético enfim desempatou aos 40 minutos. Depois do escanteio, Nikão recolheu e levantou para Paulo André, que ajeitou pelo alto para a esquerda. Pablo completou e deixou o placar em 3 a 2.
No entanto, não houve muito tempo para comemorações, e a festa da torcida atleticana durou até os 43. Após mais um escanteio, a bola foi desviada na primeira trave e, atento, Néstor González assinalou mais um e deixou tudo igual.
Ficha técnica:.
Atlético-PR: Weverton; Jonathan, Thiago Heleno, Paulo André e Sidcley; Otávio, Lucho González (João Pedro) e Nikão; Felipe Gedoz (Matheus Rossetto), Pablo e Grafite. Técnico: Paulo Autuori.
Deportivo Capiatá: Medina; Bonet, Paredes, Ortigoza e Néstor González; Alexis González, Noguera (Ruiz), Ledesma e Mendieta (Monges); Irrazábal e Gamarra (Pérez). Técnico: Diego Gavilán.
Árbitro: Daniel Fedorczuk (Uruguai), auxiliado pelos compatriotas Mauricio Espinosa e Richard Trinidad.
Cartões amarelos: Grafite, Sidcley, Felipe Gedoz e João Pedro (Atlético-PR); Paredes, Néstor González, Bonet e Alexis González (Deportivo Capiatá).
Cartão vermelho: Paredes (Deportivo Capiatá).
Gols: Felipe Gedoz (2x) e Pablo (Atlético-PR); Noguera e Néstor González (2x) (Deportivo Capiatá).
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba.
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