Argentina busca título inédito da Davis, e Croácia busca o bi
Redação Central, 24 nov (EFE).- Depois de ter batido na trave quatro vezes, três delas nos últimos dez anos, a Argentina buscará neste fim de semana em Zagreb o título inédito da Copa Davis de tênis, mas para isso terá de bater a Croácia, que mira seu segundo título.
A equipe do país vizinho foi à final pela primeira vez em 1981, quando perdeu para os Estados Unidos em Cincinnati, onde Guillermo Vilas, maior tenista argentino da história, e José Luis Clerc perderam para John McEnroe.
No entanto, o melhor momento da 'Albiceleste' na competição entre nações foi de 2006 para cá, quando chegou três vezes à decisão. Nesse ano, a Rússia obteve o troféu em Moscou, enquanto a Espanha foi a algoz em 2008 e 2011, com triunfos em Mar del Plata e Sevilla, respectivamente.
A Croácia, por sua vez, foi à final em apenas uma ocasião, em 2005, mas ficou com o título batendo a Eslováquia em Bratislava. A conquista coroou dois dos melhores tenistas da última década, Ivan Ljubicic e Mario Ancic, que teve a carreira abreviada pelas recorrentes lesões.
Para o duelo na Arena Zagreb, o capitão da argentina, Daniel Orsanic, contará com Federico Delbonis, Guido Pella, Leonardo Mayer e a estrela da companhia, Juan Martín del Potro, único remanescente dos dois últimos vice-campeonatos.
O time vem embalado pela grande vitória fora de casa sobre a Grã-Bretanha, atual campeã. O ponto chave para o triunfo em Glasgow foi o obtido por 'Delpo' diante de Andy Murray, agora número 1 do mundo, em revanche da final dos Jogos Olímpicos.
Antes disso, a Argentina eliminou a Polônia em Gdansk, e a Itália em Pesaro. Ou seja, o troféu pode ser obtido com uma campanha feita totalmente como visitante, feito que não é realiazado desde 2001, ano em que a França foi a vencedora.
Na Croácia, o capitão Zeljo Krajan apostará na experiência. Sem poder contar com o jovem Borna Coric, devido a problemas físicos, a equipe anfitrião terá em quadra Marin Cilic e Ivo Karlovic, titulares em simples, e Ivan Dodig, reserva no individual e garantido nas duplas, em que provavelmente terá como companheiro Franko Skugor.
A caminhada dos croatas rumo à final não foi das mais fáceis. Foi necessário deixar pelo caminho a Bélgica, atual vice-campeã, os EUA, que abriram 2 a 0 em Portland, e a França.
Será o quarto confronto entre as duas seleções, e até hoje os europeus nunca venceram. Antes, a Argentina levou a melhor em 2002, 2006 e 2012, ano em que os sul-americanos fizeram 4 a 1 com direito a um massacre de Del Potro sobre Cilic em Buenos Aires.
Os dois são novamente os líderes de seus times. Cilic, com 29 anos, fez a melhor temporada da carreira, terminando como sexto colocado do ranking da ATP, algo que não fez nem mesmo quando foi campeão do US Open, em 2014.
'Delpo', por sua vez, é apenas o número 38 do mundo, mas também obteve grandes resultados, como a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e o troféu do ATP 250 de Estocolmo no mês passado.
A equipe do país vizinho foi à final pela primeira vez em 1981, quando perdeu para os Estados Unidos em Cincinnati, onde Guillermo Vilas, maior tenista argentino da história, e José Luis Clerc perderam para John McEnroe.
No entanto, o melhor momento da 'Albiceleste' na competição entre nações foi de 2006 para cá, quando chegou três vezes à decisão. Nesse ano, a Rússia obteve o troféu em Moscou, enquanto a Espanha foi a algoz em 2008 e 2011, com triunfos em Mar del Plata e Sevilla, respectivamente.
A Croácia, por sua vez, foi à final em apenas uma ocasião, em 2005, mas ficou com o título batendo a Eslováquia em Bratislava. A conquista coroou dois dos melhores tenistas da última década, Ivan Ljubicic e Mario Ancic, que teve a carreira abreviada pelas recorrentes lesões.
Para o duelo na Arena Zagreb, o capitão da argentina, Daniel Orsanic, contará com Federico Delbonis, Guido Pella, Leonardo Mayer e a estrela da companhia, Juan Martín del Potro, único remanescente dos dois últimos vice-campeonatos.
O time vem embalado pela grande vitória fora de casa sobre a Grã-Bretanha, atual campeã. O ponto chave para o triunfo em Glasgow foi o obtido por 'Delpo' diante de Andy Murray, agora número 1 do mundo, em revanche da final dos Jogos Olímpicos.
Antes disso, a Argentina eliminou a Polônia em Gdansk, e a Itália em Pesaro. Ou seja, o troféu pode ser obtido com uma campanha feita totalmente como visitante, feito que não é realiazado desde 2001, ano em que a França foi a vencedora.
Na Croácia, o capitão Zeljo Krajan apostará na experiência. Sem poder contar com o jovem Borna Coric, devido a problemas físicos, a equipe anfitrião terá em quadra Marin Cilic e Ivo Karlovic, titulares em simples, e Ivan Dodig, reserva no individual e garantido nas duplas, em que provavelmente terá como companheiro Franko Skugor.
A caminhada dos croatas rumo à final não foi das mais fáceis. Foi necessário deixar pelo caminho a Bélgica, atual vice-campeã, os EUA, que abriram 2 a 0 em Portland, e a França.
Será o quarto confronto entre as duas seleções, e até hoje os europeus nunca venceram. Antes, a Argentina levou a melhor em 2002, 2006 e 2012, ano em que os sul-americanos fizeram 4 a 1 com direito a um massacre de Del Potro sobre Cilic em Buenos Aires.
Os dois são novamente os líderes de seus times. Cilic, com 29 anos, fez a melhor temporada da carreira, terminando como sexto colocado do ranking da ATP, algo que não fez nem mesmo quando foi campeão do US Open, em 2014.
'Delpo', por sua vez, é apenas o número 38 do mundo, mas também obteve grandes resultados, como a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e o troféu do ATP 250 de Estocolmo no mês passado.
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