Convocada de última hora, Força Nacional assume segurança dos Jogos do Rio
Rio de Janeiro, 29 jul (EFE).- Cerca de 3 mil policiais precisaram ser convocados de última hora para a garantir a segurança e o trabalho de revista na porta das arenas olímpicas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, após a empresa privada contratada para o serviço descumprir as exigências contratuais, informou nesta sexta-feira o ministro da Justiça, Alexandre Moraes.
A firma de vigilância Artel Recursos Humanos, contratada por R$ 17,5 milhões para realização do serviço, recrutou apenas 500 dos 3.000 agentes de segurança necessários e exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), explicou o ministro.
O descumprimento do contrato obrigou ao governo brasileiro a assumir a obrigação pela segurança e aumentar o número de agentes da Força Nacional enviados ao Rio de Janeiro para reforçar a segurança durante os Jogos Olímpicos, que serão abertos na próxima sexta-feira.
"A empresa contratada infelizmente não cumpriu os deveres contratuais e será multada e sancionada", garantiu Moraes em entrevista que concedeu a jornalistas no aeroporto do Rio de Janeiro, onde recebeu cerca de 500 agentes da Força Nacional de Segurança enviados de São Paulo para os Jogos.
A empresa também teria que operar as máquinas de raio x instaladas nas portas dos estádios para ajudar na revista dos torcedores.
"O previsto era que a Força Nacional só reforçaria a segurança nos arredores das arenas olímpicas e que a empresa privada fizesse dentro dos estádios", disse Moraes,acrescentando que, diante da "irresponsabilidade" da Artel, o governo teve que convocar outros 3 mil policiais para reforçar a segurança.
Ainda segundo Moraes, a Artel foi a segunda colocada na licitação, mas a vencedora exigiu um valor superior aos R$ 21 milhões fixados pelo governo. A terceira colocada na concorrência chegou a ser procurada mas, por ter descumprido o contrato nos Jogos de Londres, em 2012, também foi descartada.
"É importante que o COI revise essa exigência. É a segunda vez que as empresas contratadas para fazer a revista dos torcedores nas arenas olímpicas descumpre o contrato. Primeiro foi em Londres, e agora no Rio", reclamou o ministro.
De acordo com o Ministério da Defesa, o plano de segurança para os Jogos Olímpicos do Rio, que envolve 22.000 membros das Forças Armadas, sem contar policiais e outras forças de segurança, é o maior já destacado pelo país para um evento de massas.
A mobilização de forças apenas não supera em números à realizada pela China para os Jogos de Pequim em 2008.
A firma de vigilância Artel Recursos Humanos, contratada por R$ 17,5 milhões para realização do serviço, recrutou apenas 500 dos 3.000 agentes de segurança necessários e exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), explicou o ministro.
O descumprimento do contrato obrigou ao governo brasileiro a assumir a obrigação pela segurança e aumentar o número de agentes da Força Nacional enviados ao Rio de Janeiro para reforçar a segurança durante os Jogos Olímpicos, que serão abertos na próxima sexta-feira.
"A empresa contratada infelizmente não cumpriu os deveres contratuais e será multada e sancionada", garantiu Moraes em entrevista que concedeu a jornalistas no aeroporto do Rio de Janeiro, onde recebeu cerca de 500 agentes da Força Nacional de Segurança enviados de São Paulo para os Jogos.
A empresa também teria que operar as máquinas de raio x instaladas nas portas dos estádios para ajudar na revista dos torcedores.
"O previsto era que a Força Nacional só reforçaria a segurança nos arredores das arenas olímpicas e que a empresa privada fizesse dentro dos estádios", disse Moraes,acrescentando que, diante da "irresponsabilidade" da Artel, o governo teve que convocar outros 3 mil policiais para reforçar a segurança.
Ainda segundo Moraes, a Artel foi a segunda colocada na licitação, mas a vencedora exigiu um valor superior aos R$ 21 milhões fixados pelo governo. A terceira colocada na concorrência chegou a ser procurada mas, por ter descumprido o contrato nos Jogos de Londres, em 2012, também foi descartada.
"É importante que o COI revise essa exigência. É a segunda vez que as empresas contratadas para fazer a revista dos torcedores nas arenas olímpicas descumpre o contrato. Primeiro foi em Londres, e agora no Rio", reclamou o ministro.
De acordo com o Ministério da Defesa, o plano de segurança para os Jogos Olímpicos do Rio, que envolve 22.000 membros das Forças Armadas, sem contar policiais e outras forças de segurança, é o maior já destacado pelo país para um evento de massas.
A mobilização de forças apenas não supera em números à realizada pela China para os Jogos de Pequim em 2008.
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