Ministro russo critica atuação dos EUA junto ao COI em conversa com Kerry
Moscou, 19 jul (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou nesta terça-feira os Estados Unidos de trabalhar para impedir que a Rússia participe dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI), em conversa com o secretário de Estado americano, John Kerry.
"Lavrov disse tudo o que pensava sobre as exigências anti-russas da Agência Antidoping dos Estados Unidos, dirigidas ao COI", disse a Chancelaria do país europeu, em comunicado emitido aos jornalistas.
Segundo a nota oficial emitida pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, "Kerry concordou com a necessidade de se evitar a politização do esporte".
Ontem, os diretores das agências antidoping dos EUA e do Canadá, Travis Tygart e Paul Melia, respectivamente, pediram a exclusão do país europeu dos Jogos Olímpicos, a partir das denúncias de doping sistemático, organizado pelo governo, contidas em relatório independente feito a pedido da Agência Mundial Antidoping (WADA).
O esquema permitia transformar um exame antidoping com resultado positivo, em negativo e funcionava sob a supervisão do Ministério dos Esportes do país e do Serviço Federal de Segurança, a antiga KGB, relatou o autor do documento, o advogado canadense Richard McLaren, em entrevista coletiva concedida em Montreal.
Posteriormente a divulgação do conteúdo do texto, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou sobre o possível retorno ao período dos boicotes aos Jogos Olímpicos, se referindo as edições de Moscou, em 1980, e Los Angeles, em 1984.
O Comitê Olímpico do país europeu e o governo russo garantiram que é duvidosa a reputação do principal informante da WADA, Grigori Rodchenkov, antigo diretor do laboratório antidoping de Moscou, que está exilado nos Estados Unidos.
"Lavrov disse tudo o que pensava sobre as exigências anti-russas da Agência Antidoping dos Estados Unidos, dirigidas ao COI", disse a Chancelaria do país europeu, em comunicado emitido aos jornalistas.
Segundo a nota oficial emitida pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, "Kerry concordou com a necessidade de se evitar a politização do esporte".
Ontem, os diretores das agências antidoping dos EUA e do Canadá, Travis Tygart e Paul Melia, respectivamente, pediram a exclusão do país europeu dos Jogos Olímpicos, a partir das denúncias de doping sistemático, organizado pelo governo, contidas em relatório independente feito a pedido da Agência Mundial Antidoping (WADA).
O esquema permitia transformar um exame antidoping com resultado positivo, em negativo e funcionava sob a supervisão do Ministério dos Esportes do país e do Serviço Federal de Segurança, a antiga KGB, relatou o autor do documento, o advogado canadense Richard McLaren, em entrevista coletiva concedida em Montreal.
Posteriormente a divulgação do conteúdo do texto, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou sobre o possível retorno ao período dos boicotes aos Jogos Olímpicos, se referindo as edições de Moscou, em 1980, e Los Angeles, em 1984.
O Comitê Olímpico do país europeu e o governo russo garantiram que é duvidosa a reputação do principal informante da WADA, Grigori Rodchenkov, antigo diretor do laboratório antidoping de Moscou, que está exilado nos Estados Unidos.
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