Comitê Olímpico Russo rejeita punir atletas que não foram pegos no doping
Moscou, 19 jul (EFE).- O Comitê Olímpico Russo (COR) declarou nesta terça-feira sua rejeição para punir os atletas "limpos", após admitir a gravidade das acusações de doping expressas no Relatório McLaren contra o esporte russo, que poderia ficar de fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
"Aqueles que durante toda sua carreira graças a treinamentos, talento e força de vontade tentam realizar seu sonho olímpico não devem contar com acusações infundadas ou de ações criminosas de determinadas pessoas", afirmou o COR em comunicado divulgado hoje.
O COR ressaltou seu desacordo com o chefe da comissão independente da Agência Mundial Antidoping, Richard McLaren, que acredita que a possibilidade de privar centenas de atletas limpos para os Jogos Olímpicos é uma "consequência desagradável" das acusações que recolhe seu relatório.
Segundo conclusões do Relatório McLaren, a Rússia iniciou um sistema que "permitia transformar um resultado positivo em negativo (de uma análise antidoping)" sob a supervisão do Ministério de Esportes da Rússia e o Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB).
O COR admitiu que as acusações que contém o relatório de McLaren contra o esporte russo são "tão graves que exigem de uma investigação aprofundada com a participação de todas partes envolvidas".
As acusações se baseiam principalmente em nas declarações do ex-chefe do laboratório antidoping de Moscou, Grigory Rodchenkov, que denunciou a existência de um sistema estatal de doping na Rússia em uma entrevista ao jornal "New York Times" publicada no mês de maio.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) convocou para hoje uma reunião de sua Comissão Executiva, em uma conferência telefônica, para estudar as possíveis sanções à Rússia após a divulgação do relatório McLaren.
"Aqueles que durante toda sua carreira graças a treinamentos, talento e força de vontade tentam realizar seu sonho olímpico não devem contar com acusações infundadas ou de ações criminosas de determinadas pessoas", afirmou o COR em comunicado divulgado hoje.
O COR ressaltou seu desacordo com o chefe da comissão independente da Agência Mundial Antidoping, Richard McLaren, que acredita que a possibilidade de privar centenas de atletas limpos para os Jogos Olímpicos é uma "consequência desagradável" das acusações que recolhe seu relatório.
Segundo conclusões do Relatório McLaren, a Rússia iniciou um sistema que "permitia transformar um resultado positivo em negativo (de uma análise antidoping)" sob a supervisão do Ministério de Esportes da Rússia e o Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB).
O COR admitiu que as acusações que contém o relatório de McLaren contra o esporte russo são "tão graves que exigem de uma investigação aprofundada com a participação de todas partes envolvidas".
As acusações se baseiam principalmente em nas declarações do ex-chefe do laboratório antidoping de Moscou, Grigory Rodchenkov, que denunciou a existência de um sistema estatal de doping na Rússia em uma entrevista ao jornal "New York Times" publicada no mês de maio.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) convocou para hoje uma reunião de sua Comissão Executiva, em uma conferência telefônica, para estudar as possíveis sanções à Rússia após a divulgação do relatório McLaren.
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