COI veta ministro dos Esportes da Rússia no Rio 2016
Moscou, 19 jul (EFE).- O Comitê Olímpico Internacional (COI) não convidará o ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, para os Jogos Olímpicos devido às acusações de doping de Estado feitas pelo chamado relatório McLaren.
A informação foi passada nesta terça-feira à agência de notícias estatal russa "RIA Novosti" pelo COI, que sinalizou ainda que cogita "a exclusão coletiva dos atletas russos".
Mutko é mencionado nesse relatório encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) ao advogado canadense Richard McLaren, mas não é apontado como responsável pelo suposto programa de doping de Estado, no qual estariam envolvidos o vice-ministro dos Esportes, Yuri Nagornij, e Irina Rodionova, subdiretora do centro de alto rendimento esportivo do país.
Mutko negou-se a renunciar, apesar de que as agências antidoping de vários países ocidentais considerarem que é impossível que ele desconhecesse a existência de um esquema para que a Rússia liderasse o quadro de medalhas nos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014.
"Minha substituição não está sendo cogitada. Esta é uma prerrogativa do presidente (do país, Vladimir Putin). Não existem acusações contra mim, nem poderia haver, já que é impossível. Nunca fugi da responsabilidade e estou também disposto a assumí-la agora, mas jamais promovi nenhum programa de doping", declarou.
Além de criticar a Wada, alegando que a entidade "politiza" o esporte, Mutko disse que a Rússia, como protesto, está disposta a enviar ao Rio 2016 apenas atletas e técnicos, e se mostrou a favor de que sejam revisados os exames antidoping aos quais foram submetidos os atletas russos em Sochi, como o COI exigiu nesta terça-feira.
"Cada atleta tem seu dossiê. Pode ser analisado e revisado. Não temos a intenção de encobrir ninguém", ressaltou.
A informação foi passada nesta terça-feira à agência de notícias estatal russa "RIA Novosti" pelo COI, que sinalizou ainda que cogita "a exclusão coletiva dos atletas russos".
Mutko é mencionado nesse relatório encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) ao advogado canadense Richard McLaren, mas não é apontado como responsável pelo suposto programa de doping de Estado, no qual estariam envolvidos o vice-ministro dos Esportes, Yuri Nagornij, e Irina Rodionova, subdiretora do centro de alto rendimento esportivo do país.
Mutko negou-se a renunciar, apesar de que as agências antidoping de vários países ocidentais considerarem que é impossível que ele desconhecesse a existência de um esquema para que a Rússia liderasse o quadro de medalhas nos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014.
"Minha substituição não está sendo cogitada. Esta é uma prerrogativa do presidente (do país, Vladimir Putin). Não existem acusações contra mim, nem poderia haver, já que é impossível. Nunca fugi da responsabilidade e estou também disposto a assumí-la agora, mas jamais promovi nenhum programa de doping", declarou.
Além de criticar a Wada, alegando que a entidade "politiza" o esporte, Mutko disse que a Rússia, como protesto, está disposta a enviar ao Rio 2016 apenas atletas e técnicos, e se mostrou a favor de que sejam revisados os exames antidoping aos quais foram submetidos os atletas russos em Sochi, como o COI exigiu nesta terça-feira.
"Cada atleta tem seu dossiê. Pode ser analisado e revisado. Não temos a intenção de encobrir ninguém", ressaltou.
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