São Paulo nega espaço para coletiva do rival e Abel Ferreira deixa clássico sem dar entrevista

As polêmicas que marcaram o clássico entre São Paulo e Palmeiras na noite deste domingo, no Morumbis, se estenderam para o período pós-jogo e a diretoria são-paulina se recusou a ceder a sala de entrevistas para o treinador palmeirense Abel Ferreira dar a coletiva.

Indignado com a atuação do juiz, o presidente Julio Casares fez um desabafo após o clássico. "Hoje foi um absurdo. A Federação Paulista, que nós apoiamos, que faz o melhor campeonato do Brasil, não pode atuar dessa forma. Eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri. Vi o auxiliar do Abel, acho que é João o nome dele, rindo, ironizando. Chega do Abel apitar jogo no Paulistão", afirmou o dirigente.

Com um discurso bastante forte, Casares fez cobranças no sentido de a entidade que comanda o futebol tomar uma atitude drástica relacionada ao comportamento do treinador à beira do campo.

"Ou a Federação tem autonomia, ou nós vamos repudiar inclusive em todas as instâncias. Hoje foi uma vergonha o que vimos aqui no Morumbi", declarou o mandatário são-paulino bastante exaltado.

Irritado, ele disparou críticas a todos os integrantes do quadro de arbitragem. "Hoje oi um conjunto desastroso. Arbitragem e VAR", disse.

Ao ter negada a sala de entrevistas, o Palmeiras decidiu não colocar o técnico Abel Ferreira para falar com os jornalistas. O espaço disponível para ele conceder a entrevista seria a zona mista. Dessa forma, o treinador deixou o clássico sem conversar com os repórteres.

O São Paulo, com o empate, chega na última rodada sem ainda ter garantido a vaga às quartas de final. Já Palmeiras está garantido nas quartas de final.