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Israel Adesanya enaltece campeões africanos no UFC: 'Imagem icônica'

Ag. Fight

Ag. Fight

03/03/2021 08h30

O MMA é um esporte que apresenta ciclos e um dos acontecimentos de maior destaque no atual momento é a consolidação dos lutadores africanos, principalmente no UFC. Israel Adesanya já é símbolo do continente e pode ampliar seu status. No UFC 259, evento que acontece neste sábado (6), em Las Vegas (EUA), o nigeriano, campeão do peso-médio (84 kg), vai desafiar Jan Blachowicz, número um dos meio-pesados (93 kg), e não esconde o orgulho de representar seu povo, nem esquece os demais atletas da África.

Em entrevista ao canal do 'YouTube' 'It's Time For Sports', Adesanya pregou a união entre os lutadores africanos e destacou Francis Ngannou e Kamaru Usman, dois importantes representantes do continente, os quais chama de irmão. Recentemente, a imprensa especializada especulou que, no futuro, Usman, campeão dos meio-médios (77 kg) do UFC, poderia realizar uma superluta contra Adesanya, número um do peso-médio.

Contudo, 'The Nigerian Nightmare' e 'The Last Stylebender' negaram de forma veemente o encontro. Em relação ao peso-pesado, o nigeriano, como não poderia ser diferente, adiantou que está do lado de Ngannou para a revanche contra Stipe Miocic, válida pelo UFC 260, que acontece no dia 27 de março.

"Eu não lutaria com Usman ou qualquer pessoa que considero um irmão. É quase uma blasfêmia. Juntos somos fortes, divididos caímos. Imagine quando Ngannou conseguir o cinturão. Seremos eu, Usman e Ngannou, três campeões africanos com cinturões do UFC ao mesmo tempo. Isso é poderoso. Essa imagem é poderosa. Essa imagem em si é icônica, histórica e faria muito pelas pessoas do nosso continente", declarou Adesanya.

O discurso de Israel Adesanya bate com o de Kamaru Usman. O campeão dos meio-médios do UFC explicou que negou a luta contra o número um do peso-médio da organização, porque, além do fator amizade, indicou que é melhor ter dois africanos como campeões do que apenas um representante do continente tendo dois cinturões. Já Francis Ngannou, atual desafiante do peso-pesado, apoiou o posicionamento dos companheiros.