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Dana White revela prejuízo de R$ 23 milhões com 'caso Jon Jones'

Diego Ribas, em Inglewood (EUA)

Ag. Fight

28/12/2018 10h00

Focada em torno de Jon Jones, a coletiva do UFC 232, realizada na última quinta-feira (27), em Inglewood (EUA), expôs a falta de paciência do ex-campeão em responder pela terceira vez sobre um possível caso de flagra em um exame antidoping. Desta vez, no entanto, ele contou com total apoio de Dana White, que assumiu a responsabilidade por mantê-lo na luta principal do card de fim de ano do evento.

Apesar de coadjuvante, o cartola protegeu como pôde o atleta e repetidas vezes garantiu que a USADA (agência antidoping americana) atestou para a inocência de Jones, que teria apresentado apenas uma minúscula partícula do esteroide turinabol como resquício do doping realizado ainda em julho de 2017. Por isso, e apenas por isso, o investimento na mudança do show de Las Vegas para Inglewood teria feito sentido.

"Nós demos oportunidades para os fãs de Vegas comprarem antes e mais barato, fizemos o que pudemos para fazer eles felizes. Mas é o que e, e eu sei que está custando mais para todo mundo. (...) Perdemos seis milhões de dólares (cerca de R$ 23 milhões)", narrou o presidente do UFC.

Quando questionado sobre a possibilidade de mover apenas a luta de Jon Jones e permanecer com o restante do card em Las Vegas, Dana foi ainda mais incisivo. De acordo com o seu discurso, o duelo tinha que acontecer ainda este ano e não seria justo que, depois de um intenso camp, os atletas não se apresentassem no octógono.

"Olha, poderíamos ter feito essa luta em janeiro, ou adiado para fevereiro ou março. Mas ele (Gustafsson) se mudou para Las Vegas para fazer seu camp, e eles fizeram um camp completo. Não seria justo que eles não lutassem", finalizou sem mencionar a mudança forçada que os demais 25 atletas escalados para o show tiveram que atravessar.