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Dana White elege 'Cyborg' vs Amanda como maior luta da história do MMA feminino

Diego Ribas, em Inglewood (EUA)

Ag. Fight

28/12/2018 14h00

Neste sábado (29), pela primeira vez na história do Ultimate, duas campeãs irão se enfrentar em uma superluta no octógono. E o marco inédito parece ter mesmo motivado Dana White, a ponto de o cartola eleger o combate do UFC 232 entre Amanda Nunes e Cris 'Cyborg' como o maior duelo feminino de artes marciais mistas de todos os tempos.

Durante a coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira em Inglewood (EUA), o presidente da maior liga de MMA do mundo admitiu que a realização da superluta entre Cyborg e Amanda, além de um embate de campeãs consagradas, era um desejo pessoal seu. Dana ainda afirmou que a vencedora se tornará a mulher mais durona do planeta.

"Sim (é a maior luta de MMA feminino da história). Até porque é uma luta entre as mulheres mais cascas-grossas do planeta, a campeã mundial dos galos (61 kg) contra a campeã mundial dos penas (66 kg), duas das mulheres mais duronas do planeta, veremos o que acontece", revelou White antes de analisar o surgimento do MMA feminino na organização.

"Acho que se você analisar as divisões femininas, desde que começamos, e todo o crescimento com nascimento de estrelas, grandes lutas. Esse é o combate que eu falava por muito tempo, que sentia que precisava sair do papel. Acho que elas duas, sem dúvidas, são as mulheres mais fortes do mundo, e nós estamos perto de descobrir qual é a mais (forte do planeta) em breve. Vai ser uma luta divertida, eu amo essa luta, queria essa luta há muito tempo. Desde a adoção das categorias femininas (no UFC) é a maior luta da história do MMA feminino", concluiu o chefão do UFC.

Apesar de toda a rivalidade e ansiedade por parte dos fãs, o combate entre Cris e Nunes ficou em segundo plano comparado ao main event da noite. Afinal de contas, a luta principal do UFC 232 marcará o retorno do polêmico Jon Jones, que disputará o cinturão dos meio-pesados (93 kg) contra o já conhecido rival Alexander Gustafsson.