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Thomas Almeida promete fazer Rob Font "dançar a sua música" no UFC 220

Thomas Almeida (esq.) foi derrotado por Jimmie Rivera no UFC Long Island - Ed Mulholland/Getty Images
Thomas Almeida (esq.) foi derrotado por Jimmie Rivera no UFC Long Island Imagem: Ed Mulholland/Getty Images

Lais Rechenioti, no Rio de Janeiro (RJ)

Ag. Fight

20/11/2017 09h00

 

Thomas Almeida se prepara para retornar ao octógono em um evento numerado da maior organização de MMA do mundo. O brasileiro está escalado para enfrentar Rob Font no UFC 220, que acontecerá no próximo dia 20 de janeiro, em Boston (EUA). E com duas derrotas em seus últimos três confrontos, 'Thominhas' garantiu que está pronto para reencontrar o caminho das vitórias contra o duro americano, talvez no duelo mais importante de sua carreira.

Conhecedor do currículo e do histórico de seu adversário, que acumula nocautes e finalizações acima da média para um peso-galo (61 kg) - Font conquistou dez de suas 14 vitórias antes do final dos três rounds previstos -, Thominhas promete impor o seu estilo de luta. Por isso, em entrevista exclusiva para a Ag. Fight, o brasileiro revelou que o treino duro o deixará preparado para qualquer que seja o rumo do confronto.

"Bom, a minha estratégia é fazer ele dançar a minha música. Botar ele onde eu sou bom, botar ele no meu jogo e o meu jogo é esse: vou estar preparado para qualquer situação. Eu treino muito duro, então para onde a luta for eu vou estar tranquilo. E quero colocar ele no meu jogo, soltar o Thomas que sempre fui", prometeu o atleta.

"Estou bem ansioso e bem feliz com essa luta. E para esse combate, estou preparado para qualquer situação. Se precisar ir para a finalização, eu vou. Se precisar ir para a trocação, eu vou. Mas eu não tenho pressa, vou deixar a coisa acontecer. Mas sempre gosto de manter a luta em pé, porque acredito que é o que os meus fãs gostam de ver e eu tento fazer sempre o que os meus fãs gostam. Então, é uma luta bem dura, com bastante trocação, bem empolgante e sem pressa. Quero deixar correr e ver o que vai acontecer".

Invicto como profissional até enfrentar o ex-campeão da categoria peso-galo (61 kg) Cody Garbrandt, Thominhas teve dificuldades para retomar o seu cartel bem-sucedido. Duas lutas depois, o brasileiro enfrentou Jimmie Rivera, mas perdeu por decisão unânime dos juízes laterais. Mas apesar dos resultados negativos, o atleta garantiu que aprendeu com as suas derrotas e que é preciso acompanhar as mudanças do esporte.

"Aprendi com as minhas derrotas que nenhum lutador é invencível, a gente tem que estar sempre melhorando. Acho que o esporte evoluiu muito, todo mundo tem evoluído e busca mais e mais. Você não pode ficar parado. Não pode parar no tempo, tem que estar sempre em evolução, buscando ter coisas novas e isso em todas as áreas. O MMA é um esporte muito amplo, você tem diversas maneiras de finalizar uma luta ou de decorrer a luta. Então, tem que estar sempre muito bem preparado e estar buscando evoluir sempre", explicou o lutador.

Apesar de precisar da vitória para recomeçar o seu caminho até o topo da divisão, o brasileiro assegurou que não se sente pressionado com a necessidade de vencer. Para Thominhas, os seus resultados passados - positivos ou negativos - não interferem em suas decisões dentro do octógono no presente, onde se esforça para dar o seu melhor.

"Eu acredito que não tem nenhuma pressão. Tem a mesma pressão que as outras lutas, porque todas as lutas têm pressão. A minha vontade é de ganhar, de dar o meu melhor, mostrar o meu trabalho ali, mas eu acho que é isso. O resultado de outras lutas não vai interferir em nada disso, eu só vou entrar lá e fazer o meu trabalho", ressaltou o brasileiro.

Além do combate entre Thominhas e Font, já estão agendados para o UFC 220, Kyle Bochniak e Brandon Davis, que se enfrentam pela divisão peso-pena (66 kg), assim como Shane Burgos e Calvin Kattar. Pelo peso-mosca (57 kg), Dustin Ortiz e Alexandre Pantoja também estão escalados para o evento que ainda não contém informações sobre o 'main event'.