José Aldo decreta fim de polêmicas com McGregor e descarta revanche
Campeão dos pesos-penas (66 kg), José Aldo será a grande estrela do card do UFC 212, evento agendado para o próximo dia 3 de junho, no Rio de Janeiro. E, diante de Max Holloway, desafiante que acumula dez triunfos seguidos na organização, o atleta da Nova União ainda se vê envolto a perguntas sobre o eterno rival Conor McGregor, único homem a vencê-lo no octógono mais famoso do mundo.
Entre questões sobre o estilo de promoção do irlandês, o desejo de uma revanche ou a possibilidade de McGregor encarar Floyd Mayweather em uma luta no boxe profissional, Aldo afirmou em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (25), que este cenário alcançou o limite. E, por isso, ele descartou de uma vez por todas a chance de medir forças mais uma vez com o agora campeão dos pesos-leves (70 kg).
“Isso não existe mais, o UFC tentou fazer uma luta e ele não aceitou, e não vai aceitar, porque aquilo nunca mais vai acontecer. Então, vamos deixar claro. Ficam sempre me perguntando, que o Aldo fez isso… Fez nada. Continuo sendo eu, sou esse cara. Não tenho como mudar. Foi bom porque me trouxe dinheiro, mas o resto continua normalmente”, narrou em resposta a reportagem da Ag. Fight.
Ao mesmo tempo, ciente da superexposição que o duelo, realizado em dezembro de 2015, causou em sua imagem, o brasileiro reconhece as vantagens causadas pela popularidade do irlandês. Por sinal, não apenas para ele, mas como para todos os pesos-penas do UFC, que por anos formaram uma das divisões menos atrativa para o grande público de MMA.
“Por um lado foi bom, vamos falar assim, porque trouxe um lado muito maior do que já tínhamos. Para a categoria e para mim. Mas por outro lado, falar da luta, foi coisa passada. Todo mundo fala se quero ou não, não depende de mim, e sim do UFC. E a gente sabe que não vai acontecer”, garantiu antes de mirar para o fim da rivalidade que travou com o irlandês.
“Vejo declarações de atletas e repórteres: ‘O Aldo não sei o que’. Meu irmão, não tem como, o cara não quer lutar mais e isso não vai acontecer. E é até bom bom que nunca mais falem no meu nome ou no do cara. Estou pouco me importando para o que o Conor vai fazer ou deixar de fazer. Sou atleta do UFC”, finalizou.
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