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Dana White elege McGregor melhor lutador peso-por-peso do mundo

24/12/2016 06h00

Conor McGregor é o melhor lutador de MMA do mundo na atualidade. Ao menos é essa a opinião de Dana White, presidente do UFC. O mandatário do Ultimate saiu em defesa do agora campeão dos leves (70 kg) em entrevista ao programa ‘The Michael Kay Show’. Além disso, o dirigente também falou da sua relação com o irlandês e aproveitou para esfriar os ânimos sobre uma possível trilogia do falastrão com Nate Diaz.

“Quando você fala em peso-por-peso, eles não têm Conor McGregor como melhor – a mídia faz o ranking. Quando você fala sobre o que o melhor peso-por-peso significa realmente, como não é Conor McGregor? O cara foi o campeão dos penas, é campeão dos leves e bateu um cara nos meio-médios. É isso que peso-por-peso significa”, afirmou Dana.

É verdade que McGregor enfrentou Nate Diaz na divisão dos meio-médios (77 kg) em duas ocasiões – apesar do americano ser peso-leve (70 kg) -, mas o irlandês venceu apenas uma dessas disputas. Aliás, o dirigente também falou sobre uma possível trilogia entre os dois, mas parece não ser muito fã desta ideia.

“O problema de um tira-teima é que Diaz tem 77 kg. Ele é gigante. Conor é um cara muito talentoso, muito, muito bom. Toda vez que ele vai lá parece melhor, mas nunca deveríamos ter feito (a luta) para começar. Por isso existem divisões de classe. Eles queriam fazer e nós fizemos. Eles queriam fazer de novo e fizemos de novo. Estão 1 a 1. Não existem muitas destas guerras que você pode ter em sua carreira. Leva muito de você. Alguns caras fazem isso e nunca mais são os mesmos Acredito que Rory MacDonald nunca mais será o mesmo depois da luta com Robbie Lawler. Aquela luta o arruinou. Não quero fazer isso para alguém tão especial como Conor McGregor. Apenas não é certo”, disse.

Apesar dos vários elogios a McGregor, Dana também aproveitou para deixar um pequeno recado ao seu funcionário. O irlandês já falou por algumas vezes que dá as cartas no Ultimate, mas o dirigente fez um alerta ao falastrão.

“As pessoas começam a ficar loucas. O ego é uma coisa bonita na luta como negócio. Você tem que ter isso. Mas ego destrói tudo. Ego destrói os melhores. Guns and Roses não podem ficar juntos nos últimos dez anos e fazerem um álbum ou um tour. Isso é ego. A lista segue com amizades e negócios e grupos de rock que ferram tudo por ego. É algo perigoso também. Você tem que ter cuidado. Tem uma linha fina com o ego”, concluiu.