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Amanda Nunes aponta surpresa por vitória rápida em disputa de cinturão do UFC

18/07/2016 16h25

Com muito respeito, Amanda reconheceu o talento e perseverança da americana ao final do combate - Rigel Salazar

Amanda reconheceu o talento e perseverança da americana ao final do combate – Rigel Salazar

A brasileira Amanda Nunes aproveita as merecidas férias que começaram logo após conquistar o cinturão dos pesos-galos (61 kg) no último dia 9, quando bateu Miesha Tate no UFC 200. Agora acostumada com a ideia de ser a número um do mundo, a lutadora conseguiu analisar com calma o seu feito e garantiu: até ela ficou surpresa com a velocidade do combate.

Famosa pela resistência física e mental durante seus confrontos, o que lhe garantiu importantes triunfos no octógono, Miesha não se encontrou no combate e foi punida em pé desde o início para desafiante, que ainda completou o passeio no chão com um justo mata-leão ainda no primeiro assalto.

“Eu sabia que em qualquer momento eu poderia finalizar ela, mas não imaginei que seria no primeiro. Achava que seria no segundo ou terceiro round. Me surpreendi, vi que ela se machucou no primeiro round. Sabia que ela era durona, sempre seguia para frente, mas minhas mãos são muito pesadas”, narrou a brasileira em conversa com o programa ‘MMA Hour’ nesta segunda-feira (18).

De tão pesadas, suas mãos causam danos não apenas para as rivais, como até mesmo para a própria brasileira. Prova disso é que durante a coletiva de imprensa após o UFC 200 Amanda já acusava uma lesão no punho direito, o mesmo que usou incessantemente até abrir caminho para a finalização que lhe rendeu o título.

“Na verdade, eu não senti minha mão na luta, senti quando saí do octógono. Vi que ela estava machucada e com o nariz sangrando bastante. Aí decidi ir para finalização porque seria mais fácil, quando vi que a posição estava aberta para mim”, analisou.

Curiosamente, Miesha se gabava, antes da luta, de ter mais resistência física e mental do que a rival, e que isso faria a diferença. Afinal, como ele repetiu algumas vezes, Amanda estaria acostumada a cansar no decorrer da disputa, enquanto ela sempre cresce quando desafiada

“Nós temos que vender a luta. Ela só tinha isso para falar porque ela sabia que sou melhor do que ela. A Miesha só poderia falar do lado mental, mas ela estava errada”, pontou com precisão a primeira brasileira a ser campeã do UFC.