Ciclista transgênero, Emily Bridges, é considerada 'não elegível' para corrida feminina
Londres, 31 Mar 2022 (AFP) - A ciclista transgênero Emily Bridges foi declarada "não elegível" para participar, neste fim de semana (02 e 03 de abril), da prova omnium feminina do campeonato nacional britânico.
Bridges havia sido autorizada, inicialmente, a se inscrever, no marco da política de participação de corredores transgêneros e não binários da British Cycling.
Essa organização declarou, em um comunicado, ter sido informada "pela União Ciclística Internacional (UCI) de que (...) Emily não é elegível para participar do evento".
A prova vai ser disputada no sábado (02/04), em Derby, com a presença especial da cinco vezes campeã olímpica Laura Kenny.
Segundo as informações do jornal britânico The Guardian, Emily Bridges deve esperar a expiração de seu registro UCI como corredor masculino antes de poder competir na categoria feminina. A atleta começou a realizar terapia hormonal ano passado.
O regulamento da British Cycling, atualizado em janeiro de 2022, exige que se demonstre uma taxa de testosterona baixa durante doze meses antes da competição.
A decisão inicial de autorizar Bridges a competir, neste fim de semana, suscitou grande controvérsia. Outras esportistas ameaçaram boicotar a corrida.
"Não foi justo pedir a Laura Kenny e a outras corredoras, que iriam enfrentar Bridgers, para correr com uma rival que possui as vantagens de um homem biológico", declarou, por sua vez, a ex-nadadora olímpica britânica, Sharron Davies, nesta quinta (31) ao Times, alegando que "nenhuma redução de testosterona pode atenuar isso".
kca/jw/lve/dr/dd
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