Fair-play financeiro terá que se adaptar a nova era, diz presidente da Uefa
O fair-play financeiro "deverá provavelmente se adaptar a uma era diferente", explicou nesta terça-feira o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, em meio ao processo contra o Manchester City, suspenso das competições europeias por duas temporadas, um caso que poderia iniciar um questionamento aos gastos dos clubes europeus.
"É muito cedo para dizer o que acontecerá no futuro, mas refletiremos sobre isso, vamos ter provavelmente que nos adaptar", declarou o dirigente esloveno ao fim do 44º Congresso da Uefa, hoje, em Amsterdã.
Em vigor desde 2011, o fair-play financeiro, que proíbe um clube inscrito em uma competição europeia de gastar mais do que arrecada e que investiga com rigor as injeções de capital por parte dos proprietários, "foi coroado como bem-sucedido, mas deverá provavelmente se adaptar a uma era diferente", continuou Ceferin, afirmando, porém, que isso "não acontecerá num futuro próximo".
A proibição por dois anos de participar de competições europeias, sentenciada pela Uefa contra o Manchester City por "graves violações" ao fair-play financeiro, incentivou o clube a recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
Uma apelação que poderia, se o caso for julgado a fundo, se transformar em uma verdadeira cruzada contra o atual sistema do fair-play financeiro.
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