Vítimas de Nassar criticam escolha de nova chefe da ginástica americana
Los Angeles, 30 Ago 2018 (AFP) - As vítimas de Larry Nassar, ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos condenado por abuso sexual, criticaram nesta quinta-feira a promoção de Mary Lee Tracy ao cargo de coordenadora de elite da USA Gymnastics.
"A USA Gymnastics nomeou alguém que, no meu ponto de vista, apoiou Nassar, criticou as vítimas e não mostrou o desejo de aprender do passado", lamentou no Twitter a ex-ginasta Aly Raisman, abusada sexualmente pelo ex-médico como outras centenas de atletas.
"Este é mais um tapa na cara que dão nos sobreviventes e uma nova confirmação de que nada mudou na Federação Americana desse esporte", continuou a bicampeã olímpica.
Rachael Denhollander, primeira ginasta a denunciar Nassar, também criticou a escolha: "Depois de tudo que foi dito, ela (Tracy) o apoiou e disse que ele (Nassar) era 'extraordinário'".
Tracy apoiou publicamente a Nassar em 2016: "Todos meus ginastas nos Jogos Olímpicos trabalharam com ele. Ele os protegeu, cuidou, trabalhou com eles e seus pais, foi extraordinário", havia dito a nova coordenadora.
Nassar está envolvido em um dos maiores escândalos da história do esporte americano.
No início do ano, foi condenado a até 125 anos de prisão por abusar de pelo menos 265 vítimas, incluindo cerca de 160 ginastas, em sua maioria menores de idade.
"A USA Gymnastics nomeou alguém que, no meu ponto de vista, apoiou Nassar, criticou as vítimas e não mostrou o desejo de aprender do passado", lamentou no Twitter a ex-ginasta Aly Raisman, abusada sexualmente pelo ex-médico como outras centenas de atletas.
"Este é mais um tapa na cara que dão nos sobreviventes e uma nova confirmação de que nada mudou na Federação Americana desse esporte", continuou a bicampeã olímpica.
Rachael Denhollander, primeira ginasta a denunciar Nassar, também criticou a escolha: "Depois de tudo que foi dito, ela (Tracy) o apoiou e disse que ele (Nassar) era 'extraordinário'".
Tracy apoiou publicamente a Nassar em 2016: "Todos meus ginastas nos Jogos Olímpicos trabalharam com ele. Ele os protegeu, cuidou, trabalhou com eles e seus pais, foi extraordinário", havia dito a nova coordenadora.
Nassar está envolvido em um dos maiores escândalos da história do esporte americano.
No início do ano, foi condenado a até 125 anos de prisão por abusar de pelo menos 265 vítimas, incluindo cerca de 160 ginastas, em sua maioria menores de idade.
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