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Leonardo volta ao Milan como diretor e com o desafio de controlar dívidas

Leonardo retorna ao Milan como diretor esportivo - Antonio Calanni/AP Photo
Leonardo retorna ao Milan como diretor esportivo Imagem: Antonio Calanni/AP Photo

25/07/2018 16h09

O Milan anunciou nesta quarta-feira (25) o retorno ao clube do brasileiro Leonardo, ex-jogador e ex-técnico da equipe, que exercerá o cargo de diretor esportivo.

Leonardo, 48 anos, defendeu o clube em duas etapas, entre 1997 e 2001, e depois na temporada 2002/2003. Em 2008, foi diretor técnico e assumiu o cargo de treinador após a saída de Carlo Ancelotti ao Chelsea em 2009, ocupando o cargo durante a temporada 2009/2010.

"A história de Leonardo no Milan é única. Contribuiu com vários grandes sucessos do clube como jogador, treinador e dirigente", lembrou o clube de Milão em comunicado. "Vai nos acrescentar outra vez sua experiência para construirmos um dos times mais potentes no plano internacional", acrescentou.

O ex-diretor esportivo do Paris Saint-Germain estava desempregado desde dezembro do 2017, quando encerrou etapa de várias semanas como treinador do Antalyaspor turco.

Agora sob o comando do fundo de investimentos americano Elliott, o Milan planeja reorganizar sua direção. Paolo Scaroni foi designado presidente executivo.

"A chegada de Leonardo é um novo sinal da vontade da Elliott de aportar ao Milan dirigentes de experiência e nível mundial, para devolver a grandeza do clube", indicou Scaroni nesta quarta-feira. Entre suas responsabilidades, Leonardo terá que comandar a política de contratações do Milan.

"Vai contar com todo apoio financeiro que precisar para reforçar e racionalizar o time, diante das regras do fair play financeiro", ponderou.

Na última sexta-feira (20), a Corte Arbitral do Esporte (CAS) autorizou o Milan a participar da Liga Europa, competição que a equipe tinha se classificado pelo Campeonato Italiano, mas que tinha sido excluída pela Uefa por não ter respeitado a norma.

O CAS avaliou que o Milan tinha desrespeitado as normas do fair play financeiro, mas pediu para a Uefa uma "medida disciplinar proporcional".