O fracasso do projeto Sampaoli: entre dúvidas, polêmicas e pouco futebol
Kazan, Rússia, 30 Jun 2018 (AFP) - A eliminação da Argentina nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia certificou o fracasso do projeto de Jorge Sampaoli como técnico da Alviceleste em um processo repleto de dúvidas, polêmicas e falta de futebol.
O técnico, que substituiu Edgardo Bauza com status de salvador que devolveria a glória a seu país, acabou fragilizado após rumores de supostas discussões com seus jogadores, sendo vaiado por fãs nas últimas partidas.
Da escola de Marcelo Bielsa, com um estilo de jogo revolucionário e uma lista de títulos à altura, Sampaoli parecia o indicado para devolver o brilho a uma equipe que não levantava um título desde a Copa América de 1993.
Após um início complicado e a classificação para a Copa na último jogo das eliminatórias sul-americanas, com três gols de Lionel Messi contra o Equador em Quito, a Rússia parecia o lugar perfeito para mudar o rumo de um time com pouca bola, falta de ideias e muito dependentes de "La Pulga".
- "Diga o que quiser" -Depois de uma preparação atípica, com apenas um amistoso antes do torneio (4-0 contra o Haiti), a Argentina enfrentou cedo a realidade em um surpreendente empate 1-1 contra a Islândia na sua estreia no Grupo D.
"Acredito que, jogando assim, Sampaoli não pode voltar à Argentina, é uma vergonha (...)" disse Diego Maradona em seu programa "De La Mano Del Diez" para a emissora venezuelana Telesur.
Contra a Croácia, os sul-americanos perderam de 3-0 e ficaram à beira da eliminação na fase de grupos, o que provocou um terremoto nas entranhas de uma formação acostumada à autocombustão.
"Que diga o que quiser", afirmou Sergio Agüero na zona mista, perguntado sobre uma frase de Sampaoli em que ele havia assegurado que "o projeto fracassou", se referindo à partida.
A partir desse momento, rumores de rebelião, uma conversa interna de jogadores com a comissão técnica e uma reunião entre Sampaoli e o presidente da AFA, Claudio Tapia, para ratificá-lo no cargo em meio a sinais de demissão.
Mesmo depois da vitória contra a Nigéria, os torcedores já o haviam crucificado. Diante dos africanos lhe dedicaram uma vaia estrondosa e sua popularidade estava no chão.
Neste sábado, contra a França, a tragédia foi consumada. Na última Copa para muitos de seus integrantes e com a dúvida sobre o que fará Lionel Messi aos 31 anos de idade, a Argentina se despediu da Rússia nas oitavas de final, perdendo de 4-3.
Com Sampaoli não chegaram os resultados nem o bom futebol prometido. E com ainda quatro anos de contrato e a equipe mais veterana da Copa, todas as possibilidades se abrem no futuro.
O técnico, que substituiu Edgardo Bauza com status de salvador que devolveria a glória a seu país, acabou fragilizado após rumores de supostas discussões com seus jogadores, sendo vaiado por fãs nas últimas partidas.
Da escola de Marcelo Bielsa, com um estilo de jogo revolucionário e uma lista de títulos à altura, Sampaoli parecia o indicado para devolver o brilho a uma equipe que não levantava um título desde a Copa América de 1993.
Após um início complicado e a classificação para a Copa na último jogo das eliminatórias sul-americanas, com três gols de Lionel Messi contra o Equador em Quito, a Rússia parecia o lugar perfeito para mudar o rumo de um time com pouca bola, falta de ideias e muito dependentes de "La Pulga".
- "Diga o que quiser" -Depois de uma preparação atípica, com apenas um amistoso antes do torneio (4-0 contra o Haiti), a Argentina enfrentou cedo a realidade em um surpreendente empate 1-1 contra a Islândia na sua estreia no Grupo D.
"Acredito que, jogando assim, Sampaoli não pode voltar à Argentina, é uma vergonha (...)" disse Diego Maradona em seu programa "De La Mano Del Diez" para a emissora venezuelana Telesur.
Contra a Croácia, os sul-americanos perderam de 3-0 e ficaram à beira da eliminação na fase de grupos, o que provocou um terremoto nas entranhas de uma formação acostumada à autocombustão.
"Que diga o que quiser", afirmou Sergio Agüero na zona mista, perguntado sobre uma frase de Sampaoli em que ele havia assegurado que "o projeto fracassou", se referindo à partida.
A partir desse momento, rumores de rebelião, uma conversa interna de jogadores com a comissão técnica e uma reunião entre Sampaoli e o presidente da AFA, Claudio Tapia, para ratificá-lo no cargo em meio a sinais de demissão.
Mesmo depois da vitória contra a Nigéria, os torcedores já o haviam crucificado. Diante dos africanos lhe dedicaram uma vaia estrondosa e sua popularidade estava no chão.
Neste sábado, contra a França, a tragédia foi consumada. Na última Copa para muitos de seus integrantes e com a dúvida sobre o que fará Lionel Messi aos 31 anos de idade, a Argentina se despediu da Rússia nas oitavas de final, perdendo de 4-3.
Com Sampaoli não chegaram os resultados nem o bom futebol prometido. E com ainda quatro anos de contrato e a equipe mais veterana da Copa, todas as possibilidades se abrem no futuro.
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