McLaren volta a falar em doping no futebol russo
Berlim, 28 Jun 2017 (AFP) - O jurista canadense Richard McLaren, autor do relatório explosivo sobre o esquema de doping estatal na Rússia publicado em 2016, afirmou ter novos fortes indícios de casos de doping no futebol russo, nesta quarta-feira em entrevista à emissora alemã ARD.
Segundo McLaren, uma troca de e-mails entre os altos dirigentes russos em 2015 dão a entender que várias amostras de urina que deram positivo foram substituídas por amostras "limpas".
"Isso nos autoriza a suspeitar que houve em algum lugar um banco de amostras limpas (...) e que esse banco foi utilizado para jogadores de futebol", explicou McLaren.
"Segundo as informações que temos, podemos concluir que havia um sistema diferente para o futebol", em paralelo ao sistema já denunciado para os outros esportes, continuou.
De acordo com o jurista, a Agência Mundial Antidoping (Wada), que o contratou para a realização do relatório, recuperou 155 amostras na Rússia que estão à espera de serem analisadas, com conhecimento da Fifa.
Nem a Fifa, nem as autoridades russas competentes responderam às perguntas da ARD, garantiu a emissora alemã.
Os jornais ingleses The Mail On Sunday e The Guardian informaram que todos os jogadores da seleção da Rússia que participaram da Copa do Mundo do Brasil-2014, assim como outros onze jogadores do país, estão sendo investigados pela Fifa por suspeita de doping.
A entidade que rege o futebol no mundo insistiu que "estudará sempre as acusações que envolvam jogadores de futebol no relatório McLaren".
Segundo McLaren, uma troca de e-mails entre os altos dirigentes russos em 2015 dão a entender que várias amostras de urina que deram positivo foram substituídas por amostras "limpas".
"Isso nos autoriza a suspeitar que houve em algum lugar um banco de amostras limpas (...) e que esse banco foi utilizado para jogadores de futebol", explicou McLaren.
"Segundo as informações que temos, podemos concluir que havia um sistema diferente para o futebol", em paralelo ao sistema já denunciado para os outros esportes, continuou.
De acordo com o jurista, a Agência Mundial Antidoping (Wada), que o contratou para a realização do relatório, recuperou 155 amostras na Rússia que estão à espera de serem analisadas, com conhecimento da Fifa.
Nem a Fifa, nem as autoridades russas competentes responderam às perguntas da ARD, garantiu a emissora alemã.
Os jornais ingleses The Mail On Sunday e The Guardian informaram que todos os jogadores da seleção da Rússia que participaram da Copa do Mundo do Brasil-2014, assim como outros onze jogadores do país, estão sendo investigados pela Fifa por suspeita de doping.
A entidade que rege o futebol no mundo insistiu que "estudará sempre as acusações que envolvam jogadores de futebol no relatório McLaren".
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