CR7 e Alexis, focos de uma Copa das Confederações vista através do vídeo
Kazan, Rússia, 26 Jun 2017 (AFP) - O gesto vem se popularizando: o árbitro da partida desenha uma caixa com as mãos e segue em direção a um monitor. O assistente de vídeo chegou para ficar, numa Copa das Confederações que encerrou sua fase grupos no domingo, com Cristiano Ronaldo e Alexis Sánchez como principais focos.
A competição entra em sua última semana com uma programação estelar: um duplo duelo América-Europa, com o México desafiando a campeã mundial Alemanha, e Ronaldo e Alexis, jogadores de maior destaque do torneio, se enfrentando no confronto entre Portugal e Chile.
Sem dar brecha para surpresas, as quatro potencias do torneio dos campeões cumpriram seus papeis. Foram eliminados a anfitriã Rússia, Nova Zelândia, Austrália e Camarões.
O ensaio-geral para a Copa do Mundo-2018 deixou boa impressão em seus primeiros nove dias de competição, com média de 2,8 gols por jogo na fase de grupos.
Havia temores na Fifa e no comitê organizador de que o torneio não empolgaria a torcida russa, mas os jogos receberam público médio de 35.000 espectadores (93% russos), segundo confirmou no sábado Vitaly Mutko, vice-primeiro-ministro russo encarregado dos Esportes.
Os estádios de Moscou, São Petersburgo e Kazan apresentaram uma bonita cara e somente Sochi não cumpriu com as expectativas em relação ao número de espectadores.
Também existia a ameaça de incidentes com hooligans russos, responsáveis por brigas generalizadas durante a Eurocopa-2016, mas as impressionantes medidas de segurança deram resultado e nenhum episódio negativo foi registrado.
- México e Alemanha, forças colectivas -No plano esportivo, Cristiano Ronaldo mostrou sua posição no topo da hierarquia do torneio, apesar da tempestade midiática que segue o craque há duas semanas, desde que foi chamado a depor pela justiça espanhola por suposta fraude fiscal de 14,7 milhões de euros, algo que o fez cogitar deixar o Real Madrid.
A situação extracampo não parece afetar o quatro vezes Bola de Ouro, decisivo em todos os jogos: Deu assistência contra o México (2-2), marcou o gol da vitória sobre a Rússia (1-0) e anotou de pênalti um dos gols na goleada sobre Nova Zelândia (4-0).
Um rendimento parecido teve Alexis Sánchez, apesar de ter iniciado a competição com problemas físicos. Entrou em campo na reta final do duelo contra Camarões para ajudar a construir os dois gols chilenos (2-0) e marcou o gol de sua seleção contra a Alemanha (1-1), se tornando o maior artilheiro da história do Chile (38). Contra a Austrália (1-1), voltou a mostrar ser o principal jogador da Roja, mas, assim como toda a equipe, pecou pela falta de objetividade.
Diante do brilho das duas estrelas da competição, na outra semifinal jogarão duas equipes que apostam mais no conjunto do que na individualidade.
A rotatividade mexicana permitiu que no ataque tenham tido oportunidades Chicharito Hernández, Oribe Peralta, Rául Jiménez e 'Chucky' Lozano, todos com um gol, além de Carlos Vela, crucial contra Portugal, e Javier Aquino, estelar diante da Nova Zelândia (2-1).
A Alemanha, equipe mais jovem da competição (média de 24 anos e 4 meses), apresentou suas novas armas. No ataque, se destacaram Lars Stindl e Timo Werner -únicos jogadores com dois gols marcados na competição, ao lado de Cristiano Ronaldo-, enquanto Leon Goretzka, Emre Can e Julian Draxler brilharam no meio de campo.
- O VAR, 'uma agonia' -Mas o maior destaque da Copa das Confederações na Rússia vem sendo o assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês), protagonista em quase todos os jogos.
Utilizado pela primeira vez num torneio internacional de seleções, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou estar "extremamente feliz" com as experiências com a tecnologia no futebol, mas reconheceu que "é preciso melhorar o processo e afinar a comunicação".
Entre os protagonistas do espetáculo, o sentimento é de satisfação, porque favorece o jogo limpo, mas há unanimidade sobre a necessidade de melhorar o sistema do VAR, que, por enquanto, vem sendo acompanhado de longas pausas, ratificações e confusão na hora de ser acionado.
"É uma agonia", declarou o técnico do México, Juan Carlos Osorio. "Só falta o show do intervalo e que joguemos dois tempos mais para que vire futebol americano", reclamou o lateral chileno Jean Beausejour, triste pela "perda da emoção" no futebol.
Há também muitos detalhes que ainda não ficaram claros sobre o uso do VAR, principalmente em relação a quando pode ser usado e quando não pode.
Mesmo com o VAR, a arbitragem conseguiu complicar uma decisão aparentemente fácil no duelo entre Camarões e Alemanha. O colombiano Wilmar Roldán expulsou o jogador errado depois de consultar o vídeo. Em seguida, precisou ser avisado do erro para se corrigir, apresentando o cartão vermelho para o jogador certo.
A competição entra em sua última semana com uma programação estelar: um duplo duelo América-Europa, com o México desafiando a campeã mundial Alemanha, e Ronaldo e Alexis, jogadores de maior destaque do torneio, se enfrentando no confronto entre Portugal e Chile.
Sem dar brecha para surpresas, as quatro potencias do torneio dos campeões cumpriram seus papeis. Foram eliminados a anfitriã Rússia, Nova Zelândia, Austrália e Camarões.
O ensaio-geral para a Copa do Mundo-2018 deixou boa impressão em seus primeiros nove dias de competição, com média de 2,8 gols por jogo na fase de grupos.
Havia temores na Fifa e no comitê organizador de que o torneio não empolgaria a torcida russa, mas os jogos receberam público médio de 35.000 espectadores (93% russos), segundo confirmou no sábado Vitaly Mutko, vice-primeiro-ministro russo encarregado dos Esportes.
Os estádios de Moscou, São Petersburgo e Kazan apresentaram uma bonita cara e somente Sochi não cumpriu com as expectativas em relação ao número de espectadores.
Também existia a ameaça de incidentes com hooligans russos, responsáveis por brigas generalizadas durante a Eurocopa-2016, mas as impressionantes medidas de segurança deram resultado e nenhum episódio negativo foi registrado.
- México e Alemanha, forças colectivas -No plano esportivo, Cristiano Ronaldo mostrou sua posição no topo da hierarquia do torneio, apesar da tempestade midiática que segue o craque há duas semanas, desde que foi chamado a depor pela justiça espanhola por suposta fraude fiscal de 14,7 milhões de euros, algo que o fez cogitar deixar o Real Madrid.
A situação extracampo não parece afetar o quatro vezes Bola de Ouro, decisivo em todos os jogos: Deu assistência contra o México (2-2), marcou o gol da vitória sobre a Rússia (1-0) e anotou de pênalti um dos gols na goleada sobre Nova Zelândia (4-0).
Um rendimento parecido teve Alexis Sánchez, apesar de ter iniciado a competição com problemas físicos. Entrou em campo na reta final do duelo contra Camarões para ajudar a construir os dois gols chilenos (2-0) e marcou o gol de sua seleção contra a Alemanha (1-1), se tornando o maior artilheiro da história do Chile (38). Contra a Austrália (1-1), voltou a mostrar ser o principal jogador da Roja, mas, assim como toda a equipe, pecou pela falta de objetividade.
Diante do brilho das duas estrelas da competição, na outra semifinal jogarão duas equipes que apostam mais no conjunto do que na individualidade.
A rotatividade mexicana permitiu que no ataque tenham tido oportunidades Chicharito Hernández, Oribe Peralta, Rául Jiménez e 'Chucky' Lozano, todos com um gol, além de Carlos Vela, crucial contra Portugal, e Javier Aquino, estelar diante da Nova Zelândia (2-1).
A Alemanha, equipe mais jovem da competição (média de 24 anos e 4 meses), apresentou suas novas armas. No ataque, se destacaram Lars Stindl e Timo Werner -únicos jogadores com dois gols marcados na competição, ao lado de Cristiano Ronaldo-, enquanto Leon Goretzka, Emre Can e Julian Draxler brilharam no meio de campo.
- O VAR, 'uma agonia' -Mas o maior destaque da Copa das Confederações na Rússia vem sendo o assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês), protagonista em quase todos os jogos.
Utilizado pela primeira vez num torneio internacional de seleções, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou estar "extremamente feliz" com as experiências com a tecnologia no futebol, mas reconheceu que "é preciso melhorar o processo e afinar a comunicação".
Entre os protagonistas do espetáculo, o sentimento é de satisfação, porque favorece o jogo limpo, mas há unanimidade sobre a necessidade de melhorar o sistema do VAR, que, por enquanto, vem sendo acompanhado de longas pausas, ratificações e confusão na hora de ser acionado.
"É uma agonia", declarou o técnico do México, Juan Carlos Osorio. "Só falta o show do intervalo e que joguemos dois tempos mais para que vire futebol americano", reclamou o lateral chileno Jean Beausejour, triste pela "perda da emoção" no futebol.
Há também muitos detalhes que ainda não ficaram claros sobre o uso do VAR, principalmente em relação a quando pode ser usado e quando não pode.
Mesmo com o VAR, a arbitragem conseguiu complicar uma decisão aparentemente fácil no duelo entre Camarões e Alemanha. O colombiano Wilmar Roldán expulsou o jogador errado depois de consultar o vídeo. Em seguida, precisou ser avisado do erro para se corrigir, apresentando o cartão vermelho para o jogador certo.
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