Autoridades russas reconhecem pela primeira vez "conspiração de doping"
Nova York, 28 dez 2016 (AFP) - As autoridades russas reconheceram pela primeira vez que uma conspiração de doping aconteceu no país, que posteriormente abalou o mundo do esporte, informa o jornal The New York Times.
"Foi uma conspiração institucional", afirmou a diretora geral da Agência Antidoping russa, Anna Antseliovich, de acordo com uma matéria escrita a partir de Moscou.
A dirigente e outros entrevistados negaram, no entanto, que o esquema teria sido patrocinado pelo Estado e afirmaram que as pessoas mais importantes do governo não sabiam de nada.
O investigador Richard McLaren afirmou em 9 de dezembro em um novo relatório para a Agência Mundial Antidoping (Wada) que mais de 1.000 atletas russos de 30 modalidades integraram um plano orquestrado pelo ministério dos Esportes para consumir substâncias proibidas na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Sochi-2014, além de outros eventos mundiais.
O ministro dos Esportes, Vitali Mutko, afirmou à agência de notícias russa TASS no dia 9 de dezembro que não foi provada a existência de uma "conspiração institucional".
As primeiras revelações do relatório McLaren provocaram a exclusão dos representantes do atletismo russo das competições internacionais, como os Jogos Olímpicos Rio-2016.
"Foi uma conspiração institucional", afirmou a diretora geral da Agência Antidoping russa, Anna Antseliovich, de acordo com uma matéria escrita a partir de Moscou.
A dirigente e outros entrevistados negaram, no entanto, que o esquema teria sido patrocinado pelo Estado e afirmaram que as pessoas mais importantes do governo não sabiam de nada.
O investigador Richard McLaren afirmou em 9 de dezembro em um novo relatório para a Agência Mundial Antidoping (Wada) que mais de 1.000 atletas russos de 30 modalidades integraram um plano orquestrado pelo ministério dos Esportes para consumir substâncias proibidas na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Sochi-2014, além de outros eventos mundiais.
O ministro dos Esportes, Vitali Mutko, afirmou à agência de notícias russa TASS no dia 9 de dezembro que não foi provada a existência de uma "conspiração institucional".
As primeiras revelações do relatório McLaren provocaram a exclusão dos representantes do atletismo russo das competições internacionais, como os Jogos Olímpicos Rio-2016.
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