Samaranch é contra exclusão da Rússia dos Jogos do Rio-2016
Madri, 20 Jul 2016 (AFP) - o espanhol Juan Antonio Samaranch Salisachs, filho do ex-presidente do COI e membro da comissão executiva da entidade, afirmou que seria injusto excluir o conjunto dos atletas russos dos Jogos do Rio-2016, apesar das práticas "devastadoras" reveladas pelo relatório McLaren.
"As práticas reveladas pelo relatório são devastadoras, é uma enorme decepção em relação à Rússia e isso nos enfurece", declarou Samaranch em entrevista publicada nesta quarta-feira ao diário esportivo AS.
"Temos à disposição praticamente todos os elementos necessários para excluir a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio. Não podemos agir de maneira leviana (...) Há russos limpos", completou o dirigente espanhol, um dos 15 membros da comissão que analisou na terça-feira o relatório McLaren.
O COI vem estudando "o que fazer e como fazer" desde a publicação na segunda-feira deste relatório, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e que provou um sistema de doping organizado pelo Estado russo com o apoio dos serviços secretos do país em 30 esportes, entre 2011 e 2015.
Caso o COI -após averiguar todas as vias legais possíveis- decida por excluir por completo a delegação russa dos Jogos do Rio, será algo "muito injusto", já que "cada individuo tem direito à justiça", concluiu Samaranch.
"As práticas reveladas pelo relatório são devastadoras, é uma enorme decepção em relação à Rússia e isso nos enfurece", declarou Samaranch em entrevista publicada nesta quarta-feira ao diário esportivo AS.
"Temos à disposição praticamente todos os elementos necessários para excluir a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio. Não podemos agir de maneira leviana (...) Há russos limpos", completou o dirigente espanhol, um dos 15 membros da comissão que analisou na terça-feira o relatório McLaren.
O COI vem estudando "o que fazer e como fazer" desde a publicação na segunda-feira deste relatório, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e que provou um sistema de doping organizado pelo Estado russo com o apoio dos serviços secretos do país em 30 esportes, entre 2011 e 2015.
Caso o COI -após averiguar todas as vias legais possíveis- decida por excluir por completo a delegação russa dos Jogos do Rio, será algo "muito injusto", já que "cada individuo tem direito à justiça", concluiu Samaranch.
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