Ministro russo se diz satisfeito com posição dos Comitês Europeus
Moscou, 17 Jul 2016 (AFP) - O ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko, se mostrou satisfeito neste domingo com as recentes declarações do presidente dos Comitês Olímpicos Europeus (COE), Pat Hickey, que acusou os comitês americano e canadense de tentar planejar a exclusão de todos os atletas da Rússia nos Jogos do Rio-2016.
"A declaração de Hickey é muito importante", afirmou Mutko, citado pela agência russa TASS, à véspera da publicação do relatório McLaren, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) para investigar a existência de um sistema de doping respaldado pelo Estado russo durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi-2014.
Pat Hickey se declarou "impactado em vários níveis" pelas palavras de Beckie Scott, presidente da comissão de atletas da Wada, que por e-mail pediu a assinatura de uma carta de autoria das agências antidoping americana (Usada) e canadense buscando o aval do presidente do Comitê Olímpico (COI), Thomas Bach, para a exclusão integral da Rússia nos próximos Jogos Olímpicos.
Hickey "tem muita muita razão quando diz que a ação da Usada põe em dúvida a independência e confidencialidade da investigação da Wada", concordou Mutko.
"Agora, o resultado do relatório McLaren é claro: uma conferência de imprensa e a pressão sobre a Rússia", continuou.
"É importante compreender que ao acusar-nos vocês estão acusando a si mesmo", disse Mutko dirigindo-se à Wada, explicando que a Agência Antidoping Russa (Rusada) e o laboratório antidoping de Moscou, epicentro do escândalo, "formam parte da estrutura interna da Wada".
A federação russa de atletismo está atualmente suspensa desde novembro pela Iaaf devido às revelações de práticas de doping. Em resposta, 68 atletas russos apresentarão apelação ao Tribunal Arbitral do Espote (TAS) para ganhar o direito de disputar os Jogos a título individual. O TAS dará seu veredito até 21 de julho.
"A declaração de Hickey é muito importante", afirmou Mutko, citado pela agência russa TASS, à véspera da publicação do relatório McLaren, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) para investigar a existência de um sistema de doping respaldado pelo Estado russo durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi-2014.
Pat Hickey se declarou "impactado em vários níveis" pelas palavras de Beckie Scott, presidente da comissão de atletas da Wada, que por e-mail pediu a assinatura de uma carta de autoria das agências antidoping americana (Usada) e canadense buscando o aval do presidente do Comitê Olímpico (COI), Thomas Bach, para a exclusão integral da Rússia nos próximos Jogos Olímpicos.
Hickey "tem muita muita razão quando diz que a ação da Usada põe em dúvida a independência e confidencialidade da investigação da Wada", concordou Mutko.
"Agora, o resultado do relatório McLaren é claro: uma conferência de imprensa e a pressão sobre a Rússia", continuou.
"É importante compreender que ao acusar-nos vocês estão acusando a si mesmo", disse Mutko dirigindo-se à Wada, explicando que a Agência Antidoping Russa (Rusada) e o laboratório antidoping de Moscou, epicentro do escândalo, "formam parte da estrutura interna da Wada".
A federação russa de atletismo está atualmente suspensa desde novembro pela Iaaf devido às revelações de práticas de doping. Em resposta, 68 atletas russos apresentarão apelação ao Tribunal Arbitral do Espote (TAS) para ganhar o direito de disputar os Jogos a título individual. O TAS dará seu veredito até 21 de julho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.