Olympique demite técnico na véspera da semi da Copa da França
Marselha, 19 Abr 2016 (AFP) - O técnico espanhol Michel não resistiu à série de dez jogos sem vitória da Ligue 1 e foi demitido nesta terça-feira, na véspera do duelo com o Sochaux, da segunda divisão, pelas semifinais da Copa da França, única oportunidade de salvar a temporada.
O ex-meia do Real Madrid, que assumiu o comando do time do sul da França depois da renúncia surpresa do argentino Marcelo Bielsa, após a primeira rodada do campeonato, foi substituído por Franck Passi, que já havia atuado como interino até a chegada do espanhol.
"Levando em conta o comportamento de Michel, principalmente durante as últimas semanas, o Olympique de Marselha decidiu suspendê-lo com efeito imediato", anunciou o clube num comunicado publicado no seu site.
Atacante do OM no final da década de 80, Passi terá o auxílio de uma dos maiores ídolos da torcida, o ex-zagueiro Basile Boli, autor do gol da vitória sobre o Milan (1-0) na final da Liga dos Campeões de 1993, única 'Taça Orelhuda' conquistada por um clube francês.
Contratado como "coordenador esportivo", Boli, que atuava como embaixador do clube, já vinha criticando abertamente o trabalho de Michel. Na semana passada, por exemplo, o ex-zagueiro se disse "surpreso pelas escolhas" do treinador no empate sem gols com o Bordeaux.
Derrotado por 2 a 1 pelo Monaco no último domingo, o OM caiu para a 15ª posição, com apenas seis pontos de vantagem sobre o Gazelec Ajaccio, primeiro time da zona de rebaixamento, a quatro rodadas do fim do campeonato.
A profunda crise esportiva não poderia chegar em pior momento: na última quarta-feira, a proprietária do Olympique, Margarita Louis-Dreyfus, decidiu colocar o clube à venda.
"A situação está perigosa, precisamos estar unidos. Vamos ter uma missão complicada amanhã (quarta-feira) para ganhar do Sochaux, chegar à final da Copa da França e salvar o time do rebaixamento", declarou Passi poucas horas do anúncio da demissão de Michel.
"Sua saída já estava no ar faz tempo, não vou falar que eu fiquei surpreso", admitiu o novo treinador.
Já o meia Romain Alessandrini saiu em defesa do técnico espanhol. "Michel fez seu trabalho, e nos talvez nem tanto", confessou.
O time não vence na Ligue 1 desde o dia 2 de fevereiro, quando superou o Montpellier fora de casa por 1 a 0, mas o último triunfo no estádio Vélodrome foi em setembro, para o desespero de uma das torcidas mais fanáticas da França.
eba-tlg/mdm/pgr/el/lg
O ex-meia do Real Madrid, que assumiu o comando do time do sul da França depois da renúncia surpresa do argentino Marcelo Bielsa, após a primeira rodada do campeonato, foi substituído por Franck Passi, que já havia atuado como interino até a chegada do espanhol.
"Levando em conta o comportamento de Michel, principalmente durante as últimas semanas, o Olympique de Marselha decidiu suspendê-lo com efeito imediato", anunciou o clube num comunicado publicado no seu site.
Atacante do OM no final da década de 80, Passi terá o auxílio de uma dos maiores ídolos da torcida, o ex-zagueiro Basile Boli, autor do gol da vitória sobre o Milan (1-0) na final da Liga dos Campeões de 1993, única 'Taça Orelhuda' conquistada por um clube francês.
Contratado como "coordenador esportivo", Boli, que atuava como embaixador do clube, já vinha criticando abertamente o trabalho de Michel. Na semana passada, por exemplo, o ex-zagueiro se disse "surpreso pelas escolhas" do treinador no empate sem gols com o Bordeaux.
Derrotado por 2 a 1 pelo Monaco no último domingo, o OM caiu para a 15ª posição, com apenas seis pontos de vantagem sobre o Gazelec Ajaccio, primeiro time da zona de rebaixamento, a quatro rodadas do fim do campeonato.
A profunda crise esportiva não poderia chegar em pior momento: na última quarta-feira, a proprietária do Olympique, Margarita Louis-Dreyfus, decidiu colocar o clube à venda.
"A situação está perigosa, precisamos estar unidos. Vamos ter uma missão complicada amanhã (quarta-feira) para ganhar do Sochaux, chegar à final da Copa da França e salvar o time do rebaixamento", declarou Passi poucas horas do anúncio da demissão de Michel.
"Sua saída já estava no ar faz tempo, não vou falar que eu fiquei surpreso", admitiu o novo treinador.
Já o meia Romain Alessandrini saiu em defesa do técnico espanhol. "Michel fez seu trabalho, e nos talvez nem tanto", confessou.
O time não vence na Ligue 1 desde o dia 2 de fevereiro, quando superou o Montpellier fora de casa por 1 a 0, mas o último triunfo no estádio Vélodrome foi em setembro, para o desespero de uma das torcidas mais fanáticas da França.
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