Fifa admite transferência de US$ 10 milhões mas nega envolvimento de Valcke
Zurique, Suíça, 2 Jun 2015 (AFP) - A Fifa reconheceu nesta terça-feira que realizou uma transferência de 10 milhões de dólares "para o desenvolvimento do futebol no Caribe", mas afirmou que nem Jérome Valcke ou qualquer outro alto dirigente da entidade estava ciente.
O jornal New York Times informou na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, homem de confiança do presidente da entidade Joseph Blatter, transferiu 10 milhões de dólares a contas administradas pelo ex-vice-presidente da instituição Jack Warner, acusado pela justiça americana de suposta corrupção.
De acordo com a Fifa, quem autorizou o pagamento foi o presidente da comissão de finanças, Julio Grondona, influente presidente da federação argentina por mais de três décadas, que faleceu no ano passado.
A entidade ressalta que este pagamento foi executado de acordo com as normas da Fifa".
"Em 2007, como parte da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, o governo sul-africano aprovou um projeto de 10 milhões de dólares para ajudar a diáspora de sul-africanos no Caribe", afirma um comunicado da Fifa.
A entidade informa que a quantia saiu do comitê de organização da Copa do Mundo na África do Sul.
"Nem o secretário-geral, Jérome Valcke, nem nenhum alto dirigente da Fifa estava a par do início, da aprovação ou da aplicação do projeto", afirmou a Fifa.
Valcke, de 54 anos, entrou na Fifa em 2003 como diretor de marketing, depois de ter trabalhado no Canal Plus. Em 2007 se tornou secretário-geral da entidade.
Ele se viu envolvido no processo legal entre a entidade e a Mastercard, que custou 90 milhões de euros à Fifa. Demitido por Blatter após o problema, foi recontratado poucos meses depois pelo suíço para virar o número dois da instituição internacional.
De acordo com o New York Times, a transferência de 10 milhões de dólares - realizada em três parcelas entre janeiro e março de 2008 - foi emitida de uma conta da Fifa e seria um "elemento central do escândalo de corrupção que envolve o mundo de futebol" e seus dirigentes.
- Figo alfineta Blatter -Nenhuma acusação foi apresentada contra o secretário-geral da Fifa, mas o NYT afirma que, segundo as suas fontes, Valcke é o não identificado "alto funcionário" que supostamente transferiu a quantia a Warner.
Nesta terça-feira, a Promotoria Federal Suíça de Justiça informou não ter recebido até o momento nenhum pedido de assistência por parte da justiça americana que envolva Jérome Valcke.
A Fifa anunciou que Valcke não comparecerá no sábado, ao contrário do previsto, à cerimônia de abertura da Copa do Mundo de futebol feminino no Canadá.
Vários dirigentes da entidade foram detidos em Zurique na semana passada e acusados pelos investigadores americanos de aceitar dezenas de milhões de dólares em subornos.
No centro do escândalo está Jack Warner, ex-presidente da Concacaf (Confederação da América do Norte, Central e Caribe), que segundo a justiça americana, entre outras coisas, "solicitou e recebeu subornos como parte do processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 1998 e 2010".
"A Fifa continua nas manchetes dos jornais, pelos piores motivos. Até quando, senhor Blatter?", perguntou no twitter o ex-craque português Luis Figo, que chegou a se candidatar para a presidência da Fifa, mas desistiu da disputa uma semana antes da eleição.
Apesar do escândalo e dos pedidos de renúncia, Blatter, de 79 anos, foi reeleito presidente da Fifa na sexta-feira para um novo mandato de quatros anos.
Blatter, que superou grandes crises em seus 40 anos dentro da entidade, prometeu, após a reeleição, sem anunciar qualquer reforma estrutural, "levar a Fifa para o local que merece" e deixar para seu sucessor "uma Fifa mais forte".
O jornal New York Times informou na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, homem de confiança do presidente da entidade Joseph Blatter, transferiu 10 milhões de dólares a contas administradas pelo ex-vice-presidente da instituição Jack Warner, acusado pela justiça americana de suposta corrupção.
De acordo com a Fifa, quem autorizou o pagamento foi o presidente da comissão de finanças, Julio Grondona, influente presidente da federação argentina por mais de três décadas, que faleceu no ano passado.
A entidade ressalta que este pagamento foi executado de acordo com as normas da Fifa".
"Em 2007, como parte da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, o governo sul-africano aprovou um projeto de 10 milhões de dólares para ajudar a diáspora de sul-africanos no Caribe", afirma um comunicado da Fifa.
A entidade informa que a quantia saiu do comitê de organização da Copa do Mundo na África do Sul.
"Nem o secretário-geral, Jérome Valcke, nem nenhum alto dirigente da Fifa estava a par do início, da aprovação ou da aplicação do projeto", afirmou a Fifa.
Valcke, de 54 anos, entrou na Fifa em 2003 como diretor de marketing, depois de ter trabalhado no Canal Plus. Em 2007 se tornou secretário-geral da entidade.
Ele se viu envolvido no processo legal entre a entidade e a Mastercard, que custou 90 milhões de euros à Fifa. Demitido por Blatter após o problema, foi recontratado poucos meses depois pelo suíço para virar o número dois da instituição internacional.
De acordo com o New York Times, a transferência de 10 milhões de dólares - realizada em três parcelas entre janeiro e março de 2008 - foi emitida de uma conta da Fifa e seria um "elemento central do escândalo de corrupção que envolve o mundo de futebol" e seus dirigentes.
- Figo alfineta Blatter -Nenhuma acusação foi apresentada contra o secretário-geral da Fifa, mas o NYT afirma que, segundo as suas fontes, Valcke é o não identificado "alto funcionário" que supostamente transferiu a quantia a Warner.
Nesta terça-feira, a Promotoria Federal Suíça de Justiça informou não ter recebido até o momento nenhum pedido de assistência por parte da justiça americana que envolva Jérome Valcke.
A Fifa anunciou que Valcke não comparecerá no sábado, ao contrário do previsto, à cerimônia de abertura da Copa do Mundo de futebol feminino no Canadá.
Vários dirigentes da entidade foram detidos em Zurique na semana passada e acusados pelos investigadores americanos de aceitar dezenas de milhões de dólares em subornos.
No centro do escândalo está Jack Warner, ex-presidente da Concacaf (Confederação da América do Norte, Central e Caribe), que segundo a justiça americana, entre outras coisas, "solicitou e recebeu subornos como parte do processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 1998 e 2010".
"A Fifa continua nas manchetes dos jornais, pelos piores motivos. Até quando, senhor Blatter?", perguntou no twitter o ex-craque português Luis Figo, que chegou a se candidatar para a presidência da Fifa, mas desistiu da disputa uma semana antes da eleição.
Apesar do escândalo e dos pedidos de renúncia, Blatter, de 79 anos, foi reeleito presidente da Fifa na sexta-feira para um novo mandato de quatros anos.
Blatter, que superou grandes crises em seus 40 anos dentro da entidade, prometeu, após a reeleição, sem anunciar qualquer reforma estrutural, "levar a Fifa para o local que merece" e deixar para seu sucessor "uma Fifa mais forte".
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