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Reality da Record: Kelly Santos, do basquete, foi ambulante nas ruas de SP

Kelly Santos foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Sidney - AFP PHOTO/KEVIN VAN PAASSEN
Kelly Santos foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Sidney Imagem: AFP PHOTO/KEVIN VAN PAASSEN

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

03/05/2023 11h45

A jogadora de basquete Kelly Santos é uma das candidatas a ir direto para a mansão do novo reality show da TV Record, A Grande Conquista.

Quem é Kelly dos Santos

Ela se chama Kelly Santos Muller e nasceu em 10 de novembro de 1979, na cidade de São Paulo. Tem 1,92m e é pivô.

Está com 43 anos de idade e, além de atleta, atua como coach e gestora esportiva. Hoje defende o Zadar Plus, da Croácia.

Kelly tem quatro Olimpíadas no currículo: Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Rio (2016). Conquistou o bronze na Austrália.

Ela jogou a WNBA, dos Estados Unidos, e passou por clubes de Espanha, França, Itália e Turquia.

Aos 13 anos, recebeu a orientação de um médico para que praticasse o esporte. Coincidentemente, Hortência era paciente do mesmo profissional, que fez o contato entre ambas.

A indicação deu certo e Kelly passou a jogar na equipe da "Rainha do basquete", em Sorocaba, interior de São Paulo.

Aos 17 anos, a pivô chegou à seleção adulta. Além das Olimpíadas, foi prata no Pan-Americano do Rio de 2007 e bronze no Pan-Americano de Santo Domingo, em 2013.

Ambulante nas ruas de São Paulo

Antes de começar no basquete, Kelly trabalhou com a família pelas ruas de São Paulo vendendo balas e rosas, conforme revelou em entrevista ao ge em 2016, antes das Olimpíadas do Rio.

Kelly disse que não sofreu e via tudo como uma brincadeira. "Naquela época, não era essa marginalidade, não tinha droga a cada esquina e a violência de hoje. Era mais lúdico, como brincar na rua de amarelinha. Fazíamos isso para complementar a renda. Meu pai era segurança de uma creche, segurança noturno e enfermeiro. A minha mãe era auxiliar dele e tinha outro emprego, acho que era de faxineira ou algo assim".

A jogadora disse que era muito novinha e dormia no meio da rua, às vezes em carros de luxo. "Aos fins de semana, íamos para a rua, mas não foi nada sofrido. Era extremamente divertido. Eu chorava para ir. Como eu era muito novinha e a minha mãe não tinha com quem me deixar, eu ia. Dormia no meio da rua ou dos carros porque ela fez amizade com o cara do estacionamento. Dormia dentro de BMW, Mercedes..."

Eu só queria me divertir, estar com meus irmãos e minha mãe. A gente vendia bala na rua, biju no farol, rosas em Moema. Minha irmã bateu o recorde, ela era tão carismática, meu pai até comprou um telefone"

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