Golear é respeitar o adversário, diz técnico do futsal do Brasil
Os Jogos da Lusofonia, que reúnem em Macau, China, países de língua portuguesa, bateram recordes de desequilíbrio nos marcadores, como os 76 a 0 e os 56 a 0 que o Timor o Leste sofreu contra o Brasil e Portugal no futsal, mas os carrascos dos timorenses disseram neste sábado que as goleadas demonstram respeito pelo adversário.
Nos 40 minutos de um jogo de futsal, os 56 a 0, de Portugal, e os 76 a 0, do Brasil, representam mais de um gol por minuto. No caso brasileiro, a média foi quase de dois gols por minuto.
O técnico da equipe brasileira, porém, rejeitou a idéia de que os resultados revelam falta de competitividade, dizendo que o que o marcador revela é a competitividade do Brasil.
"Nós estamos tentando criar uma geração de jogares competitivos e não de jogadores de espetáculo. O Brasil é vexado há 12 anos sem ganhar nenhum torneio da Fifa, o que mostra que a geração do espetáculo não ganhou nada", disse PC Oliveira, técnico da seleção brasileira de futsal.
"A força competitiva veio também do resultado do Timor-Portugal, porque nós tínhamos que marcar mais gols do que os portugueses marcaram, em caso de empate no final, tal como veio a acontecer. Tínhamos que fazer os gols um a um para assegurar a vitória", acrescentou.
O Brasil conquistou neste sábado a medalha de ouro do torneio de futsal dos Jogos da Lusofonia, em Macau, ao empatar em 1 a 1 com Portugal e se beneficiar de uma maior diferença entre gols marcados e sofridos, em virtude dos resultados com o Timor Leste.
Pedro Costa, o marcador do gol português no duelo Portugal-Brasil, realçou que os golos contra o Timor Leste demonstram sobretudo apreço pelo adversário.
"Não só a equipe como a comitiva do Timor Leste fizeram um esforço enorme para estar presente nestes jogos, e estar a passar a bola uns aos outros e não rematar é faltar as respeito a esse esforço", afirmou o jogador de 27 anos.
"Acima de tudo, trata-se de demonstrar respeito pelo adversário, jogando nas nossas máximas capacidades e tentar marcar o maior número de gols possível, que é isso que fazemos em todos os jogos", adiantou, numa posição partilhada pelo treinador brasileiro.
"Continuar marcando, manter a atitude competitiva e jogar até ao final com a mesma seriedade é a melhor maneira de respeitar o adversário", disse o treinador Paulo César de Oliveira.
"Espírito fraterno"
Dizendo que "a parte competitiva tem alguma importância mas não é o mais importante", Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal e do Comité Executivo da Associação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Acolop), realçou que, "o que tem mais importância é o espírito fraterno" dos Jogos da Lusofonia.
Manuel Silvério, que assume em janeiro o cargo de presidente do Comité Executivo da Acolop e é o presidente da Comissão Organizadora dos Jogos da Lusofonia (Cojol), afirmou, por seu lado, que esta primeira edição "foi o maior e melhor ensaio geral para as próximas edições", para se ver onde é possível melhorar.
Mais do que o valor competitivo, disse Silvério, os Jogos da Lusofonia são importantes porque "criam um espaço mais credível e sólido em termos internacionais, para que os Comités Olímpicos lusófonos passem a ter uma voz conjunta cada vez mais respeitada".
"Acima de tudo, os Jogos contribuem para a criação de uma rede de contatos, conhecimentos e relações que facilitarão todos os intercâmbios futuros e trarão benefícios para todos os participantes", disse o presidente da Cojol.
Nos 40 minutos de um jogo de futsal, os 56 a 0, de Portugal, e os 76 a 0, do Brasil, representam mais de um gol por minuto. No caso brasileiro, a média foi quase de dois gols por minuto.
O técnico da equipe brasileira, porém, rejeitou a idéia de que os resultados revelam falta de competitividade, dizendo que o que o marcador revela é a competitividade do Brasil.
"Nós estamos tentando criar uma geração de jogares competitivos e não de jogadores de espetáculo. O Brasil é vexado há 12 anos sem ganhar nenhum torneio da Fifa, o que mostra que a geração do espetáculo não ganhou nada", disse PC Oliveira, técnico da seleção brasileira de futsal.
"A força competitiva veio também do resultado do Timor-Portugal, porque nós tínhamos que marcar mais gols do que os portugueses marcaram, em caso de empate no final, tal como veio a acontecer. Tínhamos que fazer os gols um a um para assegurar a vitória", acrescentou.
O Brasil conquistou neste sábado a medalha de ouro do torneio de futsal dos Jogos da Lusofonia, em Macau, ao empatar em 1 a 1 com Portugal e se beneficiar de uma maior diferença entre gols marcados e sofridos, em virtude dos resultados com o Timor Leste.
Pedro Costa, o marcador do gol português no duelo Portugal-Brasil, realçou que os golos contra o Timor Leste demonstram sobretudo apreço pelo adversário.
"Não só a equipe como a comitiva do Timor Leste fizeram um esforço enorme para estar presente nestes jogos, e estar a passar a bola uns aos outros e não rematar é faltar as respeito a esse esforço", afirmou o jogador de 27 anos.
"Acima de tudo, trata-se de demonstrar respeito pelo adversário, jogando nas nossas máximas capacidades e tentar marcar o maior número de gols possível, que é isso que fazemos em todos os jogos", adiantou, numa posição partilhada pelo treinador brasileiro.
"Continuar marcando, manter a atitude competitiva e jogar até ao final com a mesma seriedade é a melhor maneira de respeitar o adversário", disse o treinador Paulo César de Oliveira.
"Espírito fraterno"
Dizendo que "a parte competitiva tem alguma importância mas não é o mais importante", Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal e do Comité Executivo da Associação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Acolop), realçou que, "o que tem mais importância é o espírito fraterno" dos Jogos da Lusofonia.
Manuel Silvério, que assume em janeiro o cargo de presidente do Comité Executivo da Acolop e é o presidente da Comissão Organizadora dos Jogos da Lusofonia (Cojol), afirmou, por seu lado, que esta primeira edição "foi o maior e melhor ensaio geral para as próximas edições", para se ver onde é possível melhorar.
Mais do que o valor competitivo, disse Silvério, os Jogos da Lusofonia são importantes porque "criam um espaço mais credível e sólido em termos internacionais, para que os Comités Olímpicos lusófonos passem a ter uma voz conjunta cada vez mais respeitada".
"Acima de tudo, os Jogos contribuem para a criação de uma rede de contatos, conhecimentos e relações que facilitarão todos os intercâmbios futuros e trarão benefícios para todos os participantes", disse o presidente da Cojol.
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