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Presidente da Uefa volta a falar sobre Superliga e rebate criticas à nova Champions

Aleksander Ceferin, presidente da Uefa - Harold Cunningham - UEFA/UEFA via Getty Images
Aleksander Ceferin, presidente da Uefa Imagem: Harold Cunningham - UEFA/UEFA via Getty Images

25/06/2022 16h14

O presidente da Uefa comentou sobre as polêmicas envolvendo o desenvolvimento das competições europeias, em entrevista ao jornal italiano "La Gazzetta Dello Sport". O esloveno falou pouco antes do tribunal que aconteceu em Luxemburgo para esclarecer a briga entre a entidade e Florentino Pérez, que idealizou a Superliga.

Sobre a polêmica competição, Ceferin foi claro, dizendo que ninguém quer participar do torneio e negou que a Uefa esteja tentando monopolizar o futebol europeu:

"Vou dizer que a Uefa não é um monopólio. Você é livre de estar nela ou não. Pode participar das nossas copas ou organizar a própria. Seja qual for a decisão no tribunal, nada muda: a Superliga está morta porque ninguém quer participar. Só vejo três pessoas irritadas com todos levando todo mundo para o tribunal."

A Superliga foi idealizada pelo presidente do Real Madrid Florentino Pérez, com quem Ceferin chegou a se reunir. Apesar da oposição quanto à proposta, ele disse que mantém uma boa relação com o espanhol.

"Estive com ele e respeitei o protocolo, a Uefa não é minha propriedade. Estivemos lado a lado na final em Paris e nos parabenizamos, apenas", disse.

Ceferin também deu a entender que não tem uma boa relação com o PSG, e sim com Nasser Al Khelaifi, presidente do clube parisiense e da ECA (Associação de Clubes Europeus).

"Minha boa relação não é com o PSG. É com o presidente da ECA, que foi um dos que entenderam e defenderam o modelo europeu, diferentemente de outros presidentes europeus", complementou.

Sobre a nova Champions, o presidente da Uefa rebateu as críticas à entidade, dizendo que os presidentes dos clubes que pedem mais jogos: "É fácil sempre atacar a Uefa ou a Fifa, mas o discurso é simples: se você joga menos, arrecada menos. Quem deveria se queixar são os trabalhadores de fábricas que cobram mil euros por mês".