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Calmaria e 'demora': como foi a eleição presidencial do Corinthians

29/11/2020 10h30

A eleição para presidente do Corinthians foi marcada por tranquilidade dentro do ginásio do Parque São Jorge. Durante todo o dia, os candidatos Duílio Monteiro Alves, Augusto Melo e Mário Gobbi conversavam com apoiadores e inclusive entre eles em clima de amizade.

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Ao todo, 2.873 sócios participaram da eleição. O número alto de eleitores fez com que a apuração dos votos, realizados em cédulas escritas a mão, demorasse mais do que o previsto. Havia a expectativa de que o vencedor fosse anunciado por volta das 20h, mas nesse horário, apenas três urnas haviam sido contabilizadas. O resultado da eleição foi conhecido por volta das 23h30.

Toda essa expectativa e demora no anúncio dos resultados ocasionou em uma conversa entre Duílio, Augusto e Gobbi, que entraram em consenso para agilizar o processo. Assim, duas urnas eram anunciadas de uma só vez. Esse ano o voto foi feito a mão, pois o Timão não conseguiu alugar as urnas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) porque este domingo acontece as eleições municipais em São Paulo.

No final da apuração, onde a vitória de Duílio já era iminente, o agora presidente do Corinthians recebeu abraços e cumprimentos de apoiadores e adversários, como o de Augusto Melo. Mário Gobbi deixou o ginásio pouco antes do fim da apuração.

Do lado de fora, antes da eleição as ruas em torno da sede do Corinthians estavam tomadas por apoiadores de ambos os candidatos. Também houve a presença de organizadas como Gaviões da Fiel, Camisa 12, entre outras. Vale ressaltar que nenhuma confusão foi registrada. Quase no fim da apuração, foi possível escutar fogos em comemoração da vitória de Duílio.

Ele foi eleito com 1081 votos, derrotando Augusto Melo, que teve 939 votos e Mário Gobbi, que fechou a votação com 783. Ao todo, a eleição contou com 17 urnas apuradas e 2.837 eleitores.

Duílio terá como vice-presidentes Elie Werdo e Luiz Wagner Alcântara, o Wagnão. A chapa Renovação & Transparência, de Duílio e Andrés, é a que está contínua no poder desde 2007, elegendo presidentes em sequência desde então: Andrés Sanchez (duas vezes), Mário Gobbi, Roberto de Andrade e Andrés Sanchez (de novo).