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Borja agradece Verdão: 'Colocaram a mão no coração e pensaram em mim'

Borja posa com a camisa do Junior Barranquilla, da Colômbia - Reprodução
Borja posa com a camisa do Junior Barranquilla, da Colômbia Imagem: Reprodução

29/12/2019 19h55

Miguel Borja bateu o pé e realizou o seu sonho de atuar em seu time do coração. E o novo centroavante do Junior Barranquilla, recebido sob intensa festa na Colômbia, inclusive com sua imagem em uma árvore de Natal, agradeceu ao Palmeiras por emprestá-lo por um ano, falando especificamente do presidente Mauricio Galiotte e do diretor de futebol Anderson Barros.

"Preciso agradecer à diretoria do Palmeiras. Não é fácil fazer o que eles fizeram e ceder algumas coisas. Não é fácil. Agradeço ao presidente e ao diretor de futebol, que colocaram a mão no coração e pensaram em mim e na minha felicidade", comentou o jogador.

O Palmeiras aceitou emprestar Borja de graça, até dezembro de 2020, mas com condições bem definidas. Cabe ao Junior Barranquilla bancar integralmente os salários do centroavante e terá a obrigação de comprar 50% dos seus direitos econômicos por US$ 4,3 milhões (R$ 17,5 milhões na conversão atual) se ele participar de 73% dos jogos da equipe no ano ou fizer 23 gols. Números que o jogador não teve em nenhuma das três temporadas pelo Verdão.

O Palmeiras não cobrou o Junior Barranquilla pelo empréstimo, mas, se Borja não cedia em relação ao destino que queria, deu aval para a negociação somente quando todos os seus pedidos foram aceitos pela equipe colombiana. Assim, a transação foi concluída e Borja desembarcou em Barranquilla já na noite desse sábado.

"Vou dar o meu melhor em cada treino, em cada partida, sair de campo com a camisa cheia de suor. É o que queria, o que sonhei, e agora, pelas mãos de Deus, virou realidade. Quem não quer estar nas melhores equipes de cada país, com grandes jogadores? É um grande privilégio. Preciso aproveitar a oportunidade para deixar tudo em campo e fazer a torcida ficar orgulhosa. Esperamos conseguir todos os objetivos", declarou o jogador.

O centroavante é a contratação mais cara da história do Palmeiras: em 2017, o clube adquiriu 70% dos direitos econômicos de Borja por US$ 10,5 milhões (R$ 32,5 milhões). Como não o negociou até o meio deste ano, o Verdão teria de comprar os 30% restantes do Atlético Nacional por US$ 3 milhões (R$ 12 milhões). O pagamento ainda não foi feito, e o Nacional ameaça ir à Fifa.

Borja não atingiu o que se esperava dele em três temporadas no Palmeiras —ainda mantém contrato até 31 de dezembro de 2021, que pode ser ampliado se o Verdão quiser ao longo de 2020, como estipulado no empréstimo ao Junior Barranquilla. Deixa o clube com 36 gols em 112 jogos, tendo vivido seu auge em 2018, quando foi artilheiro da Libertadores e do Paulista e participou da campanha do título brasileiro.