Fifa celebra regra do fair-play e nenhum caso de doping na Copa
A nova regra implementada pela Fifa nesta edição da Copa do Mundo, a do fair-play com um dos critérios de desempate (quantidade de cartões amarelos), gerou algumas polêmicas nas definições de três grupos: C, H e G. O ponto foi questionado durante a coletiva de imprensa que a Fifa organizou nesta sexta-feira, no Estádio Lujniki.
Perguntado como via a postura do Japão, que se recusava a atacar nos minutos finais a Polônia, uma vez que estava se classificando com a derrota de Senegal para a Colômbia pela quantidade de cartões amarelos (seis para os africanos, quatro para os asiáticos, Colin Smith, diretor de competições e eventos da Fifa, preferiu ver a nova regra como algo que evita usar o sorteio como recurso.
- Na minha visão essa nova regra é muito boa. Evidente que queremos que as decisões aconteçam no campo, com os dois times buscando a vitória. A regra do fair-play premia o time que foi mais regular. E evita que a gente precise tirar na bolinha quem vai avançar de fase. Mas vamos olhar todo o cenário e refletir sobre os pontos negativos e positivos - declarou.
Um ponto importante também foi destacado por Colin Smith: os testes de dopagem. O dirigente informou que, durante o período que antecedeu e durante a primeira fase, mais de 2.700 testes foram realizados. Nenhum caso foi confirmado.
- Esse dado é importante. Todos os jogadores foram, ao menos, testados uma vez desde que se apresentaram para suas respectivas seleções. Nos jogos, quatro são testados. É um sucesso total. Fazemos essas avaliações na Suíça - declarou o dirigente da Fifa.
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