Reforços? Novo técnico terá de lidar com algumas incógnitas no Botafogo
A contagem é regressiva para Marcos Paquetá obter a liberação junto ao Pune City, da Índia, ou para o Botafogo contratar outro profissional para comandar a equipe no segundo semestre. Seja quem for o novo técnico da equipe, que se reapresenta nesta segunda-feira, uma missão é clara: melhorar o desempenho de quem foi contratado para esta temporada.
O lateral-esquerdo Moisés é um dos mais frequentes na equipe. Titular desde que chegou - estreou mesmo com pouco treino -, ele teve início de destaque, mas oscilou e teve que lidar com problemas físicos. Por outro lado, na mesma linha defensiva, o zagueiro Yago tem apenas três jogos, mas agradou e já interesse em renovar o empréstimo atual.
Os volantes contratados precisam render mais para acrescentarem ao meio-campo. Jean e Marcelo foram contratados junto ao Corinthians e Bnei Yehuda, de Israel, respectivamente, mas não convencem, especialmente nos passes. O primeiro chegou a dar uma assistência, no entanto.
Outros que ainda devem são os meias. João Pedro e Renatinho chamaram a atenção na campanha do acesso do Paraná à Série A do Campeonato Brasileiro. Ambos estavam emprestados e foram repassados ao Glorioso. Chegaram em momentos distintos, mas nenhum dos dois conseguiu se manter como titular muito tempo.
Após acerto no apagar das luzes de 2017, Leandro Carvalho era grande aposta, mas segue em busca de um lugar ao sol. Sofreu com lesão, mas não só por isso o ponta soma apenas 206 minutos em campo, de acordo com o site O Gol.
Luiz Fernando, outro ponta, tem dificuldade de manter o mesmo nível por mais de uma partida, mas já deixou sua marca na história. O gol da vitória sobre o Flamengo, na semifinal do Campeonato Carioca, com direito a comemoração "tampando o cheirinho" não são esquecidos.
Por último, mas não menos importantes estão Aguirre, que ainda persegue o primeiro gol pelo Botafogo, e Kieza, este sim, já referendado. Com oito gols em 26 jogos - 15 como titular -, ele acirrou a disputa pelo comando de ataque com Brenner. Parece ser, junto do gol, a posição de menor preocupação para o futuro comandante.
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