Saídas completam três semanas e Fla avança pouco dentro e fora de campo
Os resultados de Maurício Barbieri no comando do Flamengo não foram os melhores - e nem os esperados pela diretoria rubro-negra. Os empates com Vitória, na estreia do Brasileirão, e Santa Fe, pela Libertadores, deixam o auxiliar técnico com o status de interino ainda mais forte. Enquanto a direção não encontra um nome ideal no mercado, a política de "ir levando" o trabalho de Barbieri, como afirmou o presidente Eduardo Bandeira de Mello, segue.
Três semanas se passaram desde a saída de Carpegiani e outros seis profissionais do departamento de futebol. O avanço, tanto dentro quanto fora de campo, foi pequeno. Barbieri ainda procura impôr seu estilo ao time. Ainda não houve tempo para grandes mudanças - o sistema de jogo no 4-1-4-1 foi mantido -, mas o auxiliar tem mostrado convicção nas decisões tomadas na beira do gramado.
O grande desafio foi diante do Santa Fe, no Maracanã. Após sair na frente e sofrer o empate em erro de Diego na saída de bola, Barbieri apostou nas entradas de Willian Arão e Lincoln, que fez sua estreia na Libertadores. Os sacados foram os experientes Éverton Ribeiro e Henrique Dourado. A vitória não veio, mas as substituições fizeram o time ser um pouco mais produtivo.
Para Barbieri, enquanto interino, é necessário mais tempo para o trabalho ser avaliado, mas os próximos desafios já estão traçados: vencer o América-MG, no sábado, e recuperar os pontos perdidos no Maracanã na Colômbia. Na próxima rodada do Grupo 4, Fla e Santa Fe se enfrentam em Bogotá, na próxima quarta.
A diretoria, por outro lado, está cada vez mais pressionada pela definição de um novo comandante "de peso", além da cobrança por resultados expressivos.
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