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Livre do rebaixamento, São Paulo tenta quebrar incômodo de jejum

26/11/2017 06h00

Sem grandes pretensões no Brasileirão e com um time recheado de garotos da base, o São Paulo visita o Coritiba neste domingo, às 17h, no Couto Pereira, pela penúltima rodada do campeonato. Apesar de ter se livrado matematicamente do fantasma do rebaixamento ao ter atingido 46 pontos na semana passada, o Tricolor não vive um bom momento e já soma quatro jogos sem vitória (três empates e uma derrota).

 

Essa é a pior sequência do técnico Dorival Júnior desde que assumiu o Tricolor, em julho desta temporada. No Brasileirão, só não é pior do que o desempenho da equipe da 6ª até a 14ª rodada, quando foram nove partidas sem qualquer tipo de triunfo, somando seis derrotas e três empates. Satisfeitos pela permanência do clube na Série A, os torcedores pouco criticaram a atual sequência do São Paulo e, inclusive, prometem levar 15 ônibus para a capital paranaense.

 

Mesmo sem a pressão vinda das arquibancadas, o comandante tricolor sabe que ainda há muito o que melhorar e cobra empenho de seus comandados para o duelo no Couto Pereira. Afinal, o São Paulo briga por uma vaga na Copa Sul-Americana da próxima temporada e o adversário desta tarde virá com força máxima, já que tenta se livrar do rebaixamento.

 

-Vamos lutar para aproveitar este crescimento e viver momentos melhores, como tem sido nesta reta final de campeonato. Temos que aproveitar tudo que passamos para melhorar no futuro. Coisas boas aconteceram e melhoraram de uma maneira natural, com crescimento e melhorias, alegou o técnico Dorival Júnior ao longo desta semana, deixando claro que prefere exaltar a conquista do objetivo do que lamentar a sequência negativa.

 

Apesar dos números recentes do Tricolor não serem dos melhores, o aproveitamento de Dorival Júnior à frente da equipe do Morumbi são satisfatórios. Ao todo, o comandante dirigiu o time em 24 oportunidades, com nove vitórias, oito empates e sete derrotas, somando um aproveitamento de 48,6% dos pontos disputados, o necessário para deixar o São Paulo bem vivo na briga por uma vaga na Copa Libertadores.