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Santos tenta reação contra reservas do Grêmio, mas retrospecto preocupa

Daniel Vorley/AGIF
Imagem: Daniel Vorley/AGIF

18/11/2017 06h00

Após três derrotas seguidas no Brasileirão, só a vitória interessa ao Santos no domingo, às 19h, na Vila Belmiro, diante do Grêmio que terá reservas em campo. Enquanto o técnico Renato Gaúcho, que também não vai à Baixada santista, pensa na decisão da Libertadores, na próxima semana, o Peixe tem duas preocupações: a ausência de três titulares e um retrospecto nada animador.

Na derrota para o Bahia, o técnico Elano perdeu David Braz por lesão e Lucas Lima por suspensão pelo terceiro cartão amarelo. No jogo anterior, Caju havia sido cortado por lesão muscular.

E para os que acreditam que superar o time reserva do Grêmio será tarefa fácil, vale lembrar como foram os últimos jogos do Alvinegro contra times mistos, reservas ou bastante desfalcados.

Na 34ª rodada, o Vasco virou o jogo com um time que tinha quatro desfalques. Inclusive, o primeiro gol do Cruzmaltino saiu dos pés do garoto Vander, que veio do banco de reservas.

Antes disso, na mesma Vila Belmiro, pela décima rodada do Brasileiro, o Sport repleto de desfalques venceu por 1 a 0. Em falha do zagueiro Noguera, Oswaldo, que também figurava os reservas do Leão comandado por Luxemburgo, aproveitou a falha e fez o gol da vitória.

O resultado mais marcante diante de uma equipe reserva aconteceu na temporada passada, quando o Santos foi eliminado das quartas de final da Copa do Brasil pelo Internacional. Na época, o Colorado brigava para não cair. Aylon e Sasha fizeram os gols para os gaúchos.

No domingo, o Grêmio comandado pelo auxiliar Alexandre Mendes deverá ter Paulo Victor; Léo Moura, Thyere, Bressan e Leonardo; Michel, Cristian, Kaio, Cícero e Everton; Jael.

O Santos não perdia três vezes seguidas desde julho de 2015. Depois das derrotas para Internacional, Fluminense, Grêmio e Goiás, a diretoria decidiu trocar o comando e fez com que Marcelo Fernandes voltasse a ser auxiliar e contratou Dorival Júnior.

Após a saída de Levir Culpi, o Santos terminará o ano com Elano no comando e só pensa em outro treinador para 2018. Porém, não fará contratações até o dia 9 de dezembro, quando acontece a eleição presidencial do clube.

A gestão comandada por Modesto Roma Júnior, que concorre à reeleição, avalia nomes como os de Fabiano Soares, que atualmente está no Atlético-PR. Os outros três candidatos ainda não manifestaram desejos para o cargo.