Jogadores do Bota são recebidos com hostilidades e B. Silva se desculpa

Como era de se esperar, a volta aos trabalhos no Botafogo não foi tranquila. Antes da atividade, os jogadores, na entrada do Nilton Santos, foram muito hostilizados por um grupo com cerca de 30 torcedores. Pela passado histórico de protestos pacíficos, o clube optou por não fazer os jogadores entrarem por um portão alternativo, mas reforçou a segurança no local.

Foram ouvidos muitos gritos como 'Respeitem o Botafogo' e havia uma faixa escrita: ' a Libertadores é obrigação'. O mais hostilizado pela torcida foi o volante Bruno Silva, que viu todo o grupo ir para cima do seu carro ao descer o vidro para conversar com os alvinegros. Mas eles não queriam papo por causa do polêmico gesto do meio-campista ao ser substituído no segundo tempo. Ele deu a entender que 'estava de saída'. Em comunicado à imprensa nesta sexta-feira, ele se explicou:

- Estava com a cabeça quente. Aplaudi a torcida, mas alguns estavam pedindo para eu sair e eu fiz o gesto como quem diz 'vocês querem que eu saia?'. Eu errei e reconheço, mas estou aqui pedindo desculpas, de coração, e espero que vocês (torcedores) aceitem. Estou focado aqui e quero levar o time à Libertadores - comentou o volante.

Apesar de ter descido o vidro do carro para conversar com os torcedores, os botafoguenses presentes viram como 'debochado' o sorriso do volante. Curiosamente, o carro do meio-campista foi o último a entrar no Nilton Santos. Antes dele, também foram abordados Guilherme, Gilson, João Paulo, autor do gol da derrota de 2 a 1 para o Atlético-GO e Carli. Estes dois últimos foram 'poupados' pela torcida.

Victor Luis fala com a torcida

O lateral-esquerdo já adotou uma postura diferente e pediu que a torcida passasse a mão na cabeça do volante, importante dentro de campo para o Botafogo

- Ele estava de cabeça quente. E ele é um dos caras que mais correm pelo time - comentou Victor.